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Argentina migra área de soja para amendoim

Produtores argentinos buscam cultivos sem impostos para exportar


Na Argentina, a redução da carga tributária para produção de soja já começou. A alíquota de impostos de importação, chamados localmente de retenciones, tem uma redução gradual de 0,5 pontos percentuais por mês chegando a 18% em dezembro de 2019, quando a administração atual finaliza seu mandato. Mas essa pressão tributária ainda preocupa os produtores e alguns deles experimentam outros cultivos.

Segundo uma análise do Departamento da Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a rentabilidade alcançada no ano passado também incentivou aos produtores a cultivarem mais amendoim. Tradicionalmente plantado na província de Córdoba, a produtividade do ano passado com este cultivo foi recorde absoluto mesmo diante de inundações na província. Neste ano, agora com problema de seca, a perspectiva também é boa sem nenhum registro de pestes ou doenças.

A área total subiu de 345 mil hectares para 370 mil hectares com uma produção de 1,16 milhão de toneladas, sendo que destes, 820 mil toneladas seriam exportadas. A colheita do amendoim acontece, em Córdoba, durante o mês de março.

A previsão do USDA para produção argentina de soja segue em 57 milhões de toneladas, apesar de que em função da seca, muitos organismos privados locais já diminuíram a estimativa para até 52 milhões de toneladas. Como outros empecilhos para produção do grão foram citados pelo órgão dos Estados Unidos a alta do preço dos combustíveis e aumento de impostos de propriedade. Em função da desvalorização do peso e da redução prevista dos impostos, os estoques argentinos de soja devem subir. 

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