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Arroz/CEPEA: Pressão de varejistas e atacadista contribui para quedas

Nos últimos dias foram intensificados os relatos sobre dificuldades de comercialização de arroz entre as unidades beneficiadoras com os atacadistas e varejistas


Além do avanço da colheita de arroz no Sul, que já é fator de pressão sobre as cotações, nos últimos dias foram intensificados os relatos sobre dificuldades de comercialização de arroz entre as unidades beneficiadoras com os atacadistas e varejistas. Segundo pesquisadores do Cepea, compradores apostam na boa safra nacional e tentam reduzir os valores pagos, diminuindo também a liquidez. Pesa, neste caso, também o acréscimo geral dos custos de transporte, que acaba “requerendo” diminuições do valor pago aos produtores já que a ponta final (centros consumidores) não está aceitando aumento de preços. No geral, fortes queixas das beneficiadoras quanto à dificuldade de negociação do fardo junto aos segmentos atacadista e varejista dos grandes centros consumidores é o que tem pautado baixas nos preços do arroz ao produtor. Indústrias afirmam que os segmentos atacadista e varejista compradores de arroz ofertam preços menores a cada semana para o fardo. Produtores, por sua vez, estão envolvidos com a colheita, ofertando poucos lotes, apenas conforme a necessidade de “fazer caixa”. Na parcial de março, o Indicador do Arroz em Casca Esalq/Bolsa Brasileira de Mercadorias-BM&FBovespa (Rio Grande do Sul, 58% de grãos inteiros) registrou queda de 3,54%, fechando a R$ 31,58/sc na terça-feira, 19.

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