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Articulação de MS faz Mapa rever período de plantio de soja

O período ficou estabelecido entre 20 de outubro e 10 de dezembro


A intervenção do governador André Puccinelli ajudou sojicultores da Grande Dourados a conseguir reverter a nova proposta de zoneamento para o plantio que havia sido definido pelo Ministério da Agricultura e do Abastecimento. A constatação é do secretário de Agricultura, Indústria e Comércio de Dourados, Maurício Rodrigues Peralta (foto), que destacou o benefício durante reunião nesta quarta-feira (12) com o governador.

A época autorizada era entre 20 de outubro e 30 de dezembro, mas o Ministério restringiu unicamente ao mês de novembro para o Sul de Mato Grosso do Sul, de acordo com o secretário. “Se chover muito, não consegue plantar; se falta chuva, também não planta”, cita Peralta, apontando problemas que a restrição poderia causar. “Ou o produtor pode até plantar, mas não ter financiamento, nem seguro”, completa.

Em reunião com o governador André Puccinelli, em Campo Grande, para discutir a construção do anel viário, o secretário aproveitou para agradecer a articulação que Puccinelli e a secretária de Produção, Tereza Cristina Correa da Costa Dias fizeram junto ao Ministério para rever a restrição. “O período ficou estabelecido entre 20 de outubro e 10 de dezembro. Não voltou ao que era, mas já ajudou bastante”, constata.

Outra dificuldade que os produtores enfrentariam é quanto à disponibilidade de maquinário. “O agricultor tem as máquinas de acordo com o planejamento do plantio. Com a redução do período, os equipamentos não seriam suficientes, eles precisariam remanejar máquinas, seria impraticável”, estima Peralta.

O secretário comemora também o anúncio feito pelo governador da destinação de três patrulhas mecanizadas para a Reserva Indígena de Dourados. O conjunto de máquinas integra o Programa Aldeia Produtiva. Em diversas aldeias os equipamentos já estão sendo disponibilizados. A Patrulha é cedida às prefeituras, que assumem a manutenção e a operação dos tratores, arados e carretas. O uso é exclusivo para as áreas indígenas.

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