Arysta investe em biológicos e prepara 7 lançamentos
As vendas da empresa do Brasil somaram US$ 415 milhões no ano passado
A Arysta está pretendendo lançar sete novos produtos neste ano, com os biodefensivos respondendo por grande parte de seu portfólio. Enquanto isso o mercado de defensivos do País, que inclui os agroquímicos e os biológicos, registrou uma queda de 8,1%, atingindo US$ 9 bilhões.
O presidente da Arysta para a América Latina, Fábio Torreta, afirma que as vendas da empresa no Brasil somaram US$ 415 milhões no ano passado, o que equivale a cerca de 61,5% da receita total na América Latina, que ficou registrada em US$ 675 milhões. Segundo ele, a expectativa é de que as vendas tenham um aumento ainda maior nesse ano. "Eu acho que o mercado como um todo vai crescer ao redor de 8% e as nossas vendas vão ficar 10% maiores que 2017", comenta.
A expectativa da empresa é de que os defensivos biológicos representem 30% das vendas na América Latina no futuro. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Controle Biológico (ABC Bio), enquanto os biodefensivos crescem entre 10% e 12% ao ano no mercado mundial, no Brasil esse número chega a 15%. "Vemos crescimento ano a ano de dois dígitos nessa linha, cerca de 20% do faturamento da empresa vêm de defensivos biológicos e 80% de químicos", pontua Torreta.
Caso a estimativa da Arysta se confirme, o seu faturamento no Brasil pode chegar a US$ 460 milhões. Esse número pode até aumentar com os novos lançamentos, entre eles estão dois herbicidas para ervas daninhas resistentes ao glifosato para a soja.
"Temos mais três no pipeline, nos quais vamos investir US$ 30 milhões neste ano. Pode levar até 10 anos para o registro deles saírem. Poderíamos lançar um produto novo para ferrugem na soja ano que vem, mas o registro levará anos", finaliza.
