O mercado de defensivos agrícolas para cana-de-açúcar, que movimenta cerca de US$ 1 bilhão por ano, deve crescer entre 12% e 15% em 2013. Esse e outros dados foram discutidos durante o evento Energia em Alta, da Arysta LifeScience, que aconteceu em São Paulo, totalizando mais de 60 usinas e cerca de 120 pessoas.
A Arysta LifeScience apresentou ao setor sucroalcooleiro novo produto que vem agregar ao seu portfólio de cana-de-açúcar. Trata-se do maturador Centurion® que potencializa os níveis de ATR (sacarose) e otimiza a rentabilidade no canavial. O Centurion® é um produto que trabalha no processo de antecipação da maturação da cana no início da safra ou como mantenedor no final da safra.
“Este é mais um produto de alta eficiência e amplamente testado a campo a integrar a linha de produtos inovadores da Arysta, que tem acreditado e investido forte no setor canavieiro”, diz o gerente de produtos e mercado de cana da Arysta, José Renato Gambassi.
Angelo Eduardo Bombonatti, responsável pela área técnica de defensivos agrícolas da Usina Viralcool, do Grupo Irmãos Tonielo, de Viradouro (SP), também apresentou seu case de sucesso expondo os resultados obtidos em áreas experimentais da usina com o maturador Centurion®. “Os rendimentos com o Centurion foram garantidos dentro das práticas de manejo recomendadas e, já ao final da segunda semana após a aplicação, os ganhos de ATR (sacarose) começaram a aparecer”, comprovou Bombonatti.
Além da apresentação do Centurion®, os participantes também tiveram informações adicionais sobre outros dois produtos de sucesso e já integrados ao portfólio da empresa que são o fertilizante foliar Biozyme e o herbicida Dinamic. Outro destaque durante o evento foi Andy Duff, principal executivo do agronegócio do Rabobank. Ele comentou que a década passada foi de expansão dos canaviais e agora o desafio é aumentar a produtividade por hectare.
Durante o evento também foi apresentado o case de sucesso de Patrícia Rezende Fontoura, Gestora de Planejamento Agrícola e Pesquisa e Desenvolvimento da Usina Jalles Machado, pertencente ao Grupo Otávio Lage, em Goianésia (GO). “Estamos sempre buscando alternativas para melhorar a performance dos nossos canaviais e o Biozyme foi uma boa alternativa, onde por meio das experimentações e comparativos em áreas testemunhas, pudemos constatar ganhos significativos de produtividade e rentabilidade na cultura da cana e hoje é um produto que está entre os mais usados na usina”, destaca Patrícia.
Antonio Carlos Costa, diretor de Marketing América Latina, pontuou que a Arysta detém 4% do mercado de defensivos e estimou que o mercado global para cana crescerá até 15%. “O mercado está crescendo apesar das dificuldades e as vendas de defensivos para o setor representam 25% da receita da companhia no Brasil”.