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Ásia pressiona produção de açúcar novamente

“Pelo lado da oferta, a Índia se posiciona como um dos principais destaques"


A Ásia pressiona produção de açúcar, contribuindo para déficit global mais acentuado, segundo estimativa divulgada pela consultoria INTL FCStone. A instituição calcula safra mundial 2019/2020 com saldo negativo de 7,7 milhões de toneladas, levando à menor relação estoque/uso desde 2011/2012. 

“Após condições climáticas desfavoráveis impactarem os canaviais na Índia e na Tailândia, a INTL FCStone espera que a safra global 2019/20 apresente uma redução de 3,5% na disponibilidade de açúcar, quando comparada à 2018/19, resultando em uma oferta de 178,8 milhões de toneladas, queda de 1,5 milhão de toneladas em relação ao levantamento anterior, divulgado pelo grupo em agosto”, diz a nota divulgada por sua assessoria de imprensa. 

Nesse cenário, a oferta mais enxuta, combinada à expectativa de uma demanda ligeiramente maior - em 186,5 milhões de toneladas (alta anual de 0,8%), amplia o saldo deficitário da commodity ao redor do globo para 7,7 milhões de toneladas, de acordo com revisão divulgada nesta quinta-feira (31) pela INTL FCStone durante evento em São Paulo. A estimativa anterior estava em 5,5 milhões de toneladas. 

“Pelo lado da oferta, a Índia se posiciona como um dos principais destaques do mercado de açúcar, com registros de chuvas excessivas em importantes estados produtores. Maharashtra parece ter sido a principal região impactada, já que o volume ocorrido durante as monções alcançou 1.199,4 mm, crescimento de 19,1% frente à média histórica. A produção indiana foi revisada para 26,9 milhões de toneladas, retração de 18,3% no comparativo safra-a-safra", indica. 

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