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Ato público pede solução para a Chapecó


Quatro mil pessoas farão manifestação hoje em defesa de aporte de recursos para a empresa.

Quatro mil pessoas são esperadas para participar de um ato público pela salvação da Chapecó Alimentos, a partir das 14h, em frente à praça Coronel Bertaso, em Chapecó.

O ato é organizado pela Federação da Agricultura de Santa Catarina (Faesc), Sindicato dos Criadores de Aves (Sincravesc) e Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS). O secretário-geral da Faesc, Enori Barbieri, disse que o ato visa dar força a quem está negociando a aquisição da Chapecó e sensibilizar as autoridades para a urgência da questão. A Chapecó envolve direta e indiretamente 15 mil pessoas.

“O governo que quer criar empregos tem que manter os que já existem”, avaliou Barbieri. Mais de 500 mil frangos já morreram somente no município de Marema e um volume bem maior pode morrer nos próximos dias por falta de ração. “A Chapecó não aguenta mais uma semana sem recursos”, disse o presidente do Sincravesc, Mauro Zandavalli.

A empresa tem uma dívida consolidada de R$ 180 milhões e deve para avicultores e suinocultores cerca de R$ 16 milhões. Bancos credores como o Bradesco cessaram financiamento. O Besc prometeu liberar R$ 1,5 milhão para os integrados, mas não consegue enquadrar os empréstimos.

O custo somente para comprar matéria-prima para ração é de R$ 1 milhão por dia.

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