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Ausência da China mantém soja em baixa nos EUA

Soja pressionada com medo especulativo de que demanda asiática siga em retração


O preço da soja na Bolsa de Cereais de Chicago registrou na quarta-feira (18.09) baixa de 5,00 pontos no contrato de Novembro/19, fechando em US$ 8,8875 por bushel. Os demais vencimentos em destaque da commodity na CBOT também fecharam a sessão com desvalorizações entre 4,00 e 5,00 pontos.

Os principais contratos futuros tiveram mais um dia de baixa no mercado norte-americano da soja, sem a demanda chinesa. “A soja perdeu US$ 1,8/t, com a ausência de novas compras da China pressionando os valores. Os EUA ainda tem os preços mais baratos FOB em relação aos países da América do Sul, mas nada foi comprado nesta quarta-feira”, aponta a T&F Consultoria Agroeconômica.

De acordo com a Consultoria ARC Mercosul, as principais commodities agrícolas de Chicago encerraram o dia em direções distintas: “A soja se mantém pressionada, com o medo especulativo de que a demanda asiática pela oleaginosa continue em retração, uma vez que a Febre Suína continua se espalhando pelo continente. Na via oposta, o milho se mostrou em ascensão, arrastado pelos ganhos no trigo, o qual apresentou a quebra da resistência da média móvel de 50 dias”. 

“O movimento técnico, e puramente grafista, disparou a reversão de contratos vendidos. Produtores dos EUA, e clientes da ARC, já estão relatando alguns números de produtividades iniciais. As primeiras impressões são de rendimentos entre 10%-30% inferior ao ano passado. Entretanto, são números dentro do esperado, visto a extrema variabilidade climática deste ano safra. Mais dados são necessários para criar uma tendência de produtividade final para os Estados Unidos”, concluem os analistas da ARC Mercosul.

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