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Austrália aprova teste de campo para trigo OGM

Até agora, a Argentina foi quem chegou mais próxima de aprovar uma variedade transgênica de trigo


O regulador australiano de culturas biotecnológicas emitiu a licença DIR 165 para a Universidade de Melbourne realizar testes de campo com trigo geneticamente modificado (OGM) para absorção de ferro alterada, transporte e biodisponibilidade. O Plano de Avaliação de Risco e Gestão de Risco (RARMP) e a licença foram finalizados tendo em conta as contribuições recebidas durante consultas com os órgãos públicos, estaduais e territoriais. 

As submissões estão resumidas no Apêndice A e no Apêndice B do RARMP, juntamente com informações sobre como as questões levantadas relativas aos riscos para a saúde e segurança humana ou para o meio ambiente foram consideradas na preparação e finalização do plano. No entanto, as condições da licença foram impostas para limitar o tamanho, a localização e a duração da liberação e para restringir a disseminação e a persistência dos OGM e seu material genético no meio ambiente, já que essas eram considerações importantes para a avaliação de risco. 

Até agora, apenas a Argentina chegou perto de aprovar a primeira variedade de trigo transgênico do mundo, sendo que ainda faltam algumas ações políticas para que ela seja aprovada e definitivo. Nesse cenário, ainda falta a aprovação do presidente local, Maurício Macri, sobre a possibilidade de comercialização do trigo OGM em todo o mundo. 

Isso porque, apesar de aprovada na Argentina, a variedade pode não ser bem recebida em alguns países que não comportam esse tipo de tecnologia em seus cardápios. De acordo com os reguladores argentinos, a variedade só será aprovada com parceiros certos de compras concordando com elas. 

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