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Avanço de frente fria traz chuvas e frio. SAIBA ONDE

Veja a previsão do tempo


Foto: Arquivo

Os últimos dias de março e início do mês de abril mostram uma boa perspectiva de chuvas em grande parte do país, de acordo com a projeção do centro Canadense. Embora em algumas localidades as chuvas não ocorram num momento adequado, especialmente nas lavouras de soja e milho que estão entrando no período de colheita na Região Sul.

Por outro lado, as chuvas mais frequentes estão contribuindo para uma recuperação de pastagens e daquelas lavouras que estão em pleno desenvolvimento ou enchimento de grãos. Contudo, aumenta a preocupação na parcela central do país, particularmente nas áreas entre o norte de Minas Gerais, nordeste do Goiás e no centro e oeste Baiano. Nessas áreas o registro de chuvas não correspondeu àquilo que seria esperado ao longo do mês de Março, e a cada passo em direção ao inverno menores são as perspectivas de chuvas, de acordo com as médias históricas.

A semana será típica de outono, há condições de elevação nas temperaturas, passagem de uma nova frente fria e o avanço de uma massa de ar polar pelo centro-sul do país que poderá diminuir as temperaturas na metade oeste do território nacional. Ao mesmo tempo, as instabilidades típicas da época do ano, causadas pela atuação da Zona de Convergência Intertropical, mantém as condições de chuvas volumosas na faixa norte do país durante todo o decorrer da semana. 

Segunda (28/03)
Ainda temos o resquício de instabilidades da última frente fria que atuou pelo país e isso mantém as condições de chuvas volumosas no sul de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Além disso, essas instabilidades mantêm um corredor de umidade entre a Região Norte passando pelo norte de Mato Grosso do Sul, sul de Goiás e grande parte do estado de São Paulo. 

Grande parte da região norte do país também terá uma segunda-feira instável, com chuvas expressivas no oeste do Amazonas, norte do Pará e Maranhão. Também pode chover entre o Ceará e Recôncavo Baiano, com os maiores volumes ocorrendo no Ceará. 

O tempo segue firme desde a metade oeste do Mato Grosso do Sul até o Rio Grande do Sul. Assim como entre o leste do Goiás, norte de Minas Gerais e oeste da Bahia. 

Terça-feira (29/03)
O tempo começa a ter mudanças na Região Sul, isso devido à formação de uma frente fria sobre o norte da Argentina e Uruguai. Mas antes disso, haverá um aumento nas temperaturas no Centro-Sul, devido ao acúmulo de ar quente e úmido na frente dessa frente fria. E as instabilidades ficam restritas ao extremo sul do Rio Grande do Sul. 

Ainda pode chover entre o estado de São Paulo, norte do Mato Grosso do Sul, metade sul de Minas Gerais e Rio de Janeiro, mas a tendência será de volumes menores do que os registrados anteriormente.

Sobre a região norte do país, a expectativa é de que as instabilidades ganham força e possam gerar acumulados expressivos entre o Amapá e norte do Pará. 

Quarta (30/03)
Com o avanço da frente fria, as chuvas ganham corpo sobre toda a Região Sul e podem até mesmo formar um corredor de umidade que levará chuvas para a metade sul do Mato Grosso do Sul .As instabilidades mais significativas ficarão sobre o oeste do Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e sudoeste do Paraná. 

Outro ponto significativo é a rápida queda nas temperaturas com a chegada de uma massa de ar polar. A noite de quarta será mais fria do que o amanhecer no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Essa mudança na circulação dos ventos, provocada pelo avanço da frente fria, também reforçará as instabilidades sobre o Mato Grosso, elevando o potencial de chuvas e volumes sobre a metade norte do estado. 

O tempo ainda permanecerá seco sobre o leste do Goiás, norte de Minas Gerais e grande parte da Bahia. Além de uma notável diminuição das instabilidades sobre os estados do nordeste do nordeste. 

Quinta (31/03)
A frente fria avançará rapidamente pelo território nacional, chegando na Região Sudeste já na quinta-feira.

A tendência é de chuvas bem distribuídas entre o norte do Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, sul do Goiás e sul de Minas Gerais. No entanto, no litoral paulista e Vale do Paraíba, as chuvas poderão ser intensas. 

Ao passo que as chuvas avançam, o tempo vai limpando a partir da retaguarda do sistema com o avanço da massa de ar polar. As temperaturas poderão ficar abaixo dos 5°C nas serras catarinense e abaixo dos 10°C no sul do Paraná e Rio Grande do Sul.  

A massa de ar frio também avança pelo interior do continente, passando pelo oeste do Brasil, podendo chegar até o sul de Rondônia, provocando um declínio nas temperaturas. Nessas regiões a noite também poderá ser mais fria do que o amanhecer, com termômetros abaixo de 20°C.

Sexta (01/04)
A frente fria avança e se posiciona na costa da região sudeste, mantendo as condições de chuvas sobre grande parte do estado Paulista e elevando o potencial de chuvas intensas sobre o Vale do Ribeira, Vale do Paraíba e Rio de Janeiro. 

A massa de ar polar se espalha sobre todo o Centro-Sul, garantindo um dia mais ameno. Os termômetros também registrarão temperaturas abaixo do esperado para a época do ano no sudoeste do Mato Grosso, Rondônia e Acre. 

E essas temperaturas mais amenas diminuem as condições para chuvas desde o sul do Acre, Rondônia, metade oeste do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. 

Sábado (02/04)
A frente fria continua atuando sobre a costa da Região Sudeste, concentrando as maiores instabilidades sobre o estado do Rio de Janeiro e Vale do Paraíba. 

O destaque é o desenvolvimento de um sistema de baixa pressão que poderá provocar algumas tempestades ao norte da Argentina e sul do Paraguai que poderá avançar para o território nacional. 

Domingo (03/04)
As projeções indicam que o sistema de baixa pressão que atuará sobre o norte da Argentina e Paraguai, poderá avançar pelo sul do país, dando origem futuramente a uma nova frente fria.

E durante a formação deste sistema, as chuvas poderão retornar de forma expressiva para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. 

Além disso, as instabilidades podem ficar melhor distribuídas sobre a região centro-oeste devido à formação desta nova frente fria.


 

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