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Avipal apresenta melhores resultados no terceiro trimestre

No segmento de frangos, a companhia conseguiu minimizar os efeitos da crise e alcançou um aumento de 24% em faturamento


O Grupo Avipal apresenta seus resultados do terceiro trimestre de 2006. A companhia encerrou o período com saldo bastante positivo, consolidando a previsão de recuperação de margens e resultados após a turbulência enfrentada por todo o setor no primeiro semestre do ano, provocada pela gripe aviária.

No segmento de frangos, a companhia conseguiu minimizar os efeitos da crise mundial e alcançou um aumento de 24% em faturamento e 12,5% em volume, comparado ao trimestre anterior. Isso deve-se ao fato que o consumo do produto nos países para os quais o grupo exporta voltou aos níveis normais, além da abertura de novos mercados, como o Egito, que permitiu a redução de estoques e, conseqüentemente, recuperação de preços. “Isso significa a recuperação de 18% do valor exportado de carne de frangos em relação ao trimestre passado”, diz Rami Goldfajn, CEO do Grupo Avipal.

Destaca-se também na divisão de carnes, o aumento do faturamento no trimestre de carne suína, que atingiu 37% sobre o terceiro trimestre de 2005, e se considerada a soma do acumulado em 2006, registra um crescimento de 30,9%, atingindo R$ 181,4 milhões. Já as exportações de carne de suínos no trimestre atingiram um aumento de 70,7% em comparação ao mesmo período de 2005 e 59,8% no acumulado do ano (em dólares). Também obtiveram bons resultados os produtos industrializados, apresentando um desempenho 11% superior nas vendas durante os nove meses do ano.

A divisão de lácteos, que representou 56% do faturamento total do Grupo Avipal, cresceu consistentemente, com aumento do faturamento de 4,9% no terceiro trimestre do ano, excluindo-se, porém, o efeito da venda do leite in natura realizada com o início da terceirização da produção no Estado de São Paulo em 2005. O crescimento do faturamento neste segmento foi de 7,5%. O leite UHT continua sendo o produto de maior venda, atingindo com 48% do volume de produtos lácteos comercializados pela empresa e com crescimento em volume de 22,8% neste ano, sendo que o leite Elegê atinge, em média, mais de 40 milhões de litros por mês. Os queijos também tiveram um crescimento significativo de 27% no ano.

A companhia também ampliou a venda de produtos de maior valor agregado, principalmente em lácteos nos últimos nove meses de 2006 quando comparados ao mesmo período de 2005, com destaque para o requeijão (+83%), manteiga (+89%), aromatizados (+45%), creme de leite (+28%) e molhos (+56%). Estes produtos tiveram na média um crescimento de 53% em 2006 e representam 9,2% do faturamento do segmento de lácteos, contra 6,3% em 2005. A captação de leite in natura registra aumento de 9% em comparação aos nove primeiros meses de 2005.

Outro fator de destaque no trimestre é que, no último mês de setembro, o Grupo Avipal, deu início a uma série de ações em busca da consolidação nacional da marca Elegê. A companhia apresentou um novo posicionamento da marca, lançou novos produtos e uma campanha institucional composta por peças de rádio, tv e revistas. Dentre os lançamentos, destaca-se a linha Elegê Veg, uma linha de produtos a base de soja nos sabores original, pêssego e maçã, nas versões light e tradicional.

A receita bruta teve um incremento de 7,1% sobre o trimestre anterior, mostrando o crescimento de leites, frangos e industrializados. O lucro líquido ajustado foi de R$5,4 milhões, o que significa um aumento de R$11 milhões em relação ao trimestre anterior. É importante, ainda, reiterar que o resultado do trimestre não ajustado, já apresenta um lucro líquido de R$ 46 mil, uma melhora significativa em relação aos trimestres anteriores.

A margem bruta consolidada cresceu de 16,2% para 20% no trimestre, um número acima inclusive do mesmo trimestre do ano anterior (19,4%), influenciada por melhores preços de venda e pelo programa de redução de custos e melhoria de eficiência operacional implementado desde o início do exercício, permitindo grande melhora nos indicadores.

O Ebitda ajustado no trimestre foi de R$ 31,6 milhões, retornando aos números alcançados entre o terceiro de 2004 e o quarto trimestre de 2005, um dos melhores períodos da companhia. O Grupo saiu de um Ebitda negativo no primeiro trimestre de 2006 para um número positivo. No acumulado do ano o Ebitda ajustado já chega a R$ 30,5 milhões.

A dívida bruta diminuiu R$ 44 milhões neste trimestre e a dívida líquida aumentou em R$ 20,1 milhões em função do aumento da necessidade de capital de giro em R$ 28,6 milhões e dos investimentos realizados.

“As perspectivas para o último trimestre desse ano continuam promissoras para todos os negócios do Grupo. No segmento de carne de frango estamos prevendo a manutenção de demanda e de preços, para suínos também prevemos um bom período, ainda que considerarmos que o volume de vendas deve ser ligeiramente menor em função de sazonalidade do embarque para a Rússia, principal mercado para a categoria. Já para lácteos, o trabalho continua focado na estratégia de ampliação da atuação nos mercados nos quais atuamos, além da entrada em novos mercados e do lançamento de novos produtos”, conclui Goldfajn. As informações são da assessoria de imprensa da Avipal.

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