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B3: queda do dólar afasta exportadores

Em Chicago o milho permaneceu firme por risco climático


Foto: Pixabay

Na B3, a forte queda do dólar afastou exportadores e Fundos aproveitaram para tomar lucros, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A forte queda de 1,84% do dólar desta quarta-feira, somada à fraca elevação de 0,64% das cotações em Chicago não permitiu que os compradores mantivéssemos bons preços do dia anterior, afastando os vendedores. Com isto, os Fundos aproveitaram para tomar lucros em cima da forte alta do dia anterior, fazendo o mercado cair”, comenta.

“Assim, as cotações futuras fecharam em queda no dia e alta na semana: o vencimento setembro/22 fechou a R$ 86,70, queda de R$ 0,65 no dia e alta de R$ 1,58 na semana nos últimos 5 pregões (semana); já novembro/22 fechou a R$ 88,90, queda de R$ 0,86 no dia e alta de R$ 1,47 na semana e janeiro/23 fechou a R$ 91,34, queda de R$ 0,64 no dia e de R$ 1,54 na semana”, completa.

Em Chicago o milho permaneceu firme por risco climático. “A cotação do milho para setembro, que é o novo mês base, fechou em nova alta de 0,54% ou $ 3,25 cents/bushel a $ 578,75. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em alta de 0,44% ou $ 2,50 cents ou a $ 571,0”, indica.

“Os preços permaneceram firmes devido às previsões meteorológicas que geram incertezas. Haveria falta de chuva em certas áreas produtivas juntamente com altas temperaturas. Assim, o condicionamento aos rendimentos não está descartado. Enfraquecimento do trigo, subida adicional limitada. A abertura do mercado chinês para o milho brasileiro ainda não consta da lista de aberturas do ministério. Segundo Fernandes, o protocolo fitossanitário já foi assinado por ambos os países”, conclui.

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