B3 apresenta novos recuos no milho
Em Chicago, o milho voltou a subir com petróleo e compras de oportunidade
Os negócios do mercado físico não estão lá nos seus melhores dias, e tudo indica que os compradores se abasteceram como puderam em meio a uma saca de milho que ultrapassou os R$ 100,00. Quem afirmou isso foi a TF Agroeconômica, neste meio de semana.
“Houve quem fizesse importação, quem diminuísse projeções de produção, e até quem reformulasse componentes, usando trigo ou outras commodities. E em meio a tudo, uma exportação que não se sustentou, e que se apresentou praticamente nula, quando projeções iniciais beiravam os 40 milhões enviados para fora. Na bolsa de mercadorias, as cotações fecharam da seguinte forma: novembro/21 a R$ 92,22 (-0,6%); janeiro/22 a R$ 93,72 (-0,3%); março/22 a R$93,42 (-0,3%); e maio/22 a R$ 89,42 (-0,3%)”, comenta a consultoria.
Em Chicago, o milho voltou a subir com petróleo e compras de oportunidade, enquanto o clima bom limitou as altas. “O contrato de milho para dezembro21 fechou em alta de 1,55% ou 8,0 cents/bushel a $ 525,0; o contrato para julho22 fechou em alta de 1,18% ou 6,25cents/bushel a $535,75. Petróleo em alta e compras de oportunidade após quatro sessões em quedas, deram suporte nesta quarta-feira. As perspectivas de bom andamento da colheita limitaram aumentos adicionais”, completa.
“Os preços do milho Dalian subiram após o feriado, ganhando entre 8 e 22 yuans / MT (~ 3 - 9 centavos / bu). Os futuros de janeiro da nova safra tinham o preço de 2.455 yuan / MT (~ $ 9,65 / bu) no acordo. Os dados da EIA mostraram que os produtores de etanol nos EUA alcançaram em média 926.000 barris por dia durante a semana que terminou em 17/9. Isso foi 11.000 bpd abaixo da semana passada. Os estoques de etanol subiram 101 mil barris, para 20,111 milhões”, conclui.