B3 ganha força e milho pode se aproximar dos R$ 100,00
Em Chicago o milho fechou novamente em alta, por boas exportações e alta do petróleo.
Aos poucos, a bolsa de mercadorias vai ganhando forças, e aproximando cada vez mais os vencimentos ao preço de R$ 100,00 por saca, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os preços mantiveram-se firmes no mercado físico, em um movimento em que a necessidade de indústrias vem aumentando com a volta das férias, e a insipiência da chegada da safra de verão nos silos. Além disso, a segunda alta consecutiva em Chicago ajudou a dar impulso pelo lado das exportações”, comenta.
“No fechamento de mercado, um tom de leve alta para os principais vencimentos, que fecharam o dia de negociações conforme segue: o vencimento março/22 foi cotado à R$ 99,40 com valorização de 0,55%, o maio/22 valeu R$ 96,40 com alta de 0,39%, o julho/22 foi negociado por R$ 90,25 com ganho de 0,56% e o setembro/22 teve valor de R$ 89,31 com elevação de 0,09%”, completa.
Em Chicago o milho fechou novamente em alta, por boas exportações e alta do petróleo. “A cotação do milho para março22 fechou em alta de 0,67% ou 4,0 cents/bushel a $ 600,25. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou também em alta de 0,51% ou $ 3,0 cents/bushel a $ 596,50”, indica.
“O relatório semanal de Inspeções de Exportação da FAS registrou 1.204 MT de milho embarcado durante a semana encerrada em 13/01, aumento de 181k T semana/semana e 270k T acima da mesma semana do ano passado. China e México foram os principais destinos da semana com 349k e 347k T cada, respectivamente. O USDA teve a exportação de milho acumulada neste ano comercial em 15.288 MT de acordo com os dados semanais. Isso está 12,6% atrás do ritmo do ano passado, enquanto as tabelas atualizadas de S&D estão estimando uma queda de 11,9% no ano inteiro”, conclui.