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B3 inicia maio em queda para o milho

Em Chicago o milho começou o mês em queda, por clima mais favorável nos EUA


Foto: Marcel Oliveira

A cotação de maio, que hoje entra em período de entrega física, foi pressionada por estas entregas e fechou em queda, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Todas as demais posições, porém, fecharam em alta, impulsionadas pela boa demanda de exportação para a Safrinha. Preocupações climáticas, no Centro-Oeste brasileiro, acentuaram o alerta dos mesmos compradores, que, pelo sim, pelo não, tratam de garantir o seu quinhão de abastecimento, voltando a elevar as cotações”, comenta.

“Com isto, todas as cotações do dia fecharam em alta, nesta sexta-feira, exceto maio: o vencimento maio/22 foi cotado à R$ 91,87, queda de R$ 0,39/saca no dia e de R$ 1,82 nos últimos 5 pregões (semana); julho/22 fechou a R$ 95,11, alta de R$ 0,18 no dia e de R$ 0,29 na semana; setembro/22 fechou a R$ 98,10 com alta de R$ 0,32 no dia e de R$ 2,31 na semana e novembro/22 fechou a R$ 99,41 com alta de R$ 0,36 no dia e de R$ 2,35 na semana”, completa.

Em Chicago o milho começou o mês em queda, por clima mais favorável nos EUA, mas a possibilidade de seca no Brasil limitou a queda. “A cotação do milho para maio22 fechou em leve queda de 0,67% ou 5,50 cents/bushel a $ 812,75. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em queda de 1,14% ou $ 9,25 cents/bushel a $ 804,15”, indica.

“O clima se tornaria mais favorável ao avanço do plantio nos EUA. O mercado prevê um aumento de 16% na área plantada. Regiões da região central do Brasil com seca geram alguma preocupação do lado da oferta. Uma consultoria privada reduziu a estimativa de segunda safra de milho para 88 milhões de tons, contra a estimativa anterior de 91,9 milhões de toneladas”, conclui.

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