B3 recupera alguns centavos pela saca de milho
Já em Chicago, o milho recua pressionado pelo avanço da colheita nos EUA
Após quatro sessões de baixa na B3 em praticamente todos os vencimentos, o dia de hoje se mostrou um pouco mais amistoso, mas somente um pouco, de acordo com informação que foi dita pela TF Agroeconômica, neste meio de semana. Contratos com maiores vencimentos, aqueles ligados a 2022, tiveram alta. No entanto, para o milho disponível, permanece o cenário de baixa.
“Com os compradores refutando as ofertas dos poucos vendedores que se apresentam no mercado interno, as altas no mercado futuro do milho em São Paulo são ditadas, mais pelos investidores do que pelos fundamentos do mercado. Por isso, é possível que ele possa cair mais um real a curto prazo, antes de voltar a subir um pouco mais perto do final de novembro, quando a escassez se mostrará mais aguda, com a Argentina com estoques reduzidos e preços em alta e o Brasil com pouco milho Safrinha e ainda sem colher a safra de verão”, comenta.
Já em Chicago, o milho recua pressionado pelo avanço da colheita nos EUA. “Mercado sazonalmente fraco devido ao avanço da safra norte-americana. O andamento das tarefas e a evolução do clima são acompanhados de perto. Analistas particulares especulam com rendimentos ligeiramente mais baixos”, completa.
“Os dados do EIA relataram que os produtores de etanol alcançaram em média 978 mil barris por dia durante a semana que terminou em 01/10. Isso aumentou 64k bpd em relação à semana anterior e foi a maior produção desde a semana de 6/8. Os estoques de etanol caíram 289.000 barris durante a semana, para uma baixa de 19,931 milhões de barris. A previsão média do NOAA no meio da semana mostra a chuva se desenvolvendo nas Dakotas e no BCE nos próximos 5 dias. Missouri, Indiana e Michigan estão previstos para obter mais de uma polegada de precipitação acumulada, com 1/2 a 1 ”nas Dakotas”, conclui.