Foto: Marcel Oliveira
A semana terminou bem para as cotações do milho na B3 de São Paulo, com elevação significativa em todas as posições, puxadas pelas altas do dólar, de Chicago e dos demais grãos. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica no encerramento da semana.
“Com isto, as cotações de janeiro avançaram mais R$ 0,37 para R$ 83,38; para março de 2021 também avançaram R$ 0,53 para R$ 85,67 e avançaram R$ 0,49/saca para R$ 81,16 para maio. O mercado de milho ainda tem perspectiva de alta, com a falta de disponibilidade no Brasil (por excesso de vendas no ano) e na Argentina (por proibição de embarques do governo em janeiro e fevereiro, embora ele esteja reconsiderando esta posição no momento)”, comenta a consultoria.
Em Chicago, os futuros sobem 5,0% com previsão de cortes de produção. “Os futuros do milho voltaram a subir nesta sexta-feira, uma vez que o mercado antecipou um corte na safra de milho deste ano em meio ao enfraquecimento do dólar americano, no momento em que as origens do Mar Negro e da América do Sul estão se tornando inviáveis para o fornecimento imediato”, completa.
“No fechamento, o contrato de março estava mudando de mãos a $ 4,984/bu, alta de $ 0,044/bu no dia, com o contrato de maio sendo negociado a $ 4,996/bu, alta de $ 0,042/bu no fechamento do dia anterior. Com as estimativas para os números finais da produção da próxima semana apontando para um corte de mais de 200 milhões de bu (4,90 MT) na produção, e sem nenhuma mudança esperada para o saldo de exportação dos EUA de 67 milhões de toneladas, os Fundos adotaram uma atitude mais otimista e compraram mais contratos”, conclui.
