B3 tem dia misto para o milho

A B3 teve um dia misto no fechamento das cotações, sendo que maio/22 fechou em R$ 105,37 a saca, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Nesta segunda-feira, persistiu sobre o mercado de milho a visão de que uma menor safra mundial está por vir, além daquilo que se tem presenciado na exportação: um mercado altamente demandado, em que as trocas de posições, principalmente em se falando no mercado europeu, acumulam prêmios jamais vistos para o milho”, comenta.

“Sendo assim, o mercado se tornou misto, e aproveitou o dia para a realização de lucros, diante das altas expressivas da semana passada, onde o volume de negócios somente não foi maior devido ao feriado de carnaval. No fechamento de mercado, os principais vencimentos apresentaram as seguintes cotações: o vencimento março/22 era cotado à R$ 101,90 (-0,49%); o maio/22 valia R$ 105,37 (+0,95%); o julho/22 tinha valor de R$ 99,59 (+0,79%) e o setembro/22 tinha valor de R$ 99,24 (+ 1,34%)”, completa.

Em Chicago o milho fechou em queda para março, mas alta para julho, puxado pelo petróleo. “A cotação do milho para março22 fechou em queda de 0,72% ou 5,50 cents/bushel a $ 751,0. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em alta de 0,90% ou $6,50 cents/bushel a $ 727,75”, indica.

“Tomadas de lucros e chuvas na América do Sul anularam os ganhos da manhã. A extensão da guerra entre a Rússia e a Ucrânia continua a sustentar os preços. Petróleo em alta, operado na mesma direção. O USDA reportou embarques semanais de milho de 1.582 MT para a semana encerrada em 3/3, alta sobre as 1.555 MT na semana passada, mas queda de cerca de 100 mil T em relação à mesma semana do ano passado. A China foi o principal destino da semana com 35% do total. As exportações acumuladas de milho atingiram 24,78 MT (975 mbu) até 3/3. Isso fica atrás do ritmo da temporada passada em 124 mbu, mas é 40,2% do total previsto pelo USDA”, conclui.