B3 tem mais um dia de baixas para o milho
Em Chicago o milho recua por tomada de lucros e pressão da colheita
O dia de hoje apresentou recuos em todos os meses de negociação da B3, onde olhares de traders estiveram atentos às baixas dos volumes de exportação e ao maior aumento de volumes de milho. As informações foram divulgadas esta manhã pela TF Agroeconômica.
“Conforme relatado aqui, os principais estados produtores encontram-se em bom ritmo com seu plantio, em uma média de 32,1% de avanço e com chuvas favoráveis, com o aumento das disponibilidades e menor exportação e chegada dos milhos importados adquiridos há alguns meses, refletindo em mais tranquilidade entre compradores no mercado interno. Nos fechamentos, os contratos apresentaram a seguinte disposição: novembro/21 foi cotado a R$ 89,27 (-0,26%); janeiro/22 valeu R$ 89,00 (-0,56%); março a R$ 89,50 (-0,63%) e maio/22 a R$ 87,00 (-0,57%)”, comenta a consultoria.
Em Chicago o milho recua por tomada de lucros e pressão da colheita. “O contrato de milho para dezembro21 fechou, nesta terça-feira, em queda de 0,52% ou 2,75 cents/bushel a $ 530,0; o contrato para julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou também em queda de 0,18%, ou 1,0 cent/bushel a $543,25”, completa.
“A tomada de lucros e o ingresso da safra nova nos Estados Unidos impôs a queda. O progresso de colheita foi ligeiramente abaixo das expectativas (52% vs. 54%). Apesar disso, o ritmo de colheita mantém avanços em relação ao normal para esta época do ano (41%). O petróleo ascendente forneceu suporte. As classificações finais da condição do milho do NASS para a temporada foram convertidas para 357 no Índice Brugler500. As classificações de Illinois estavam firmes com a semana passada em 381, IA também estava firme em 364, mas NE subiu 3 pontos para 381 no Brugler500”, conclui.