B3 termina primeira sessão do ano com milho em alta
Em Chicago o milho fecha em queda puxado pela soja e pelas chuvas no sul do Brasil
Nesta segunda-feira, novas notícias sobre as situações das lavouras do país, principalmente no sul, continuaram dando a toada dos negócios na B3, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. Apesar de previsões sobre chuvas nos três estados, considera-se que estas, além de virem tarde demais, são insuficientes para reverter os danos.
“ Ao todo, entre os três estados, deve-se entregar cerca de 4,5 milhões a menos, em que, de acordo com órgãos, Paraná deverá ter cortes de 4,0 para 2,4 milhões; Rio Grande do Sul de 5,0 para 2,9 milhões; e Santa Catarina de 2,7 para 2,0 milhões. No fechamento da sessão, o vencimento janeiro/22 foi cotado à R$ 91,17 com ganho de 2,67%, o março/22 valeu R$ 94,59 com elevação de 1,68%, o maio/22 foi negociado por R$ 89,40 com valorização de 2,98% e o julho/22 teve valor de R$ 87,70 com alta de 1,56%”, completa.
Em Chicago o milho fecha em queda puxado pela soja e pelas chuvas no sul do Brasil. “O milho na CBOT para março fechou em queda de 0,67% ou 4,0 cents/bushel a $ 589,25. A cotação de julho, importante para os exportadores brasileiros, fechou também em queda de 0,63% ou 3,75 cents/bushel a $589,75. Exportações semanais inferiores ao esperado enfraqueceram os preços”, indica.
“A valorização do dólar em relação a outras moedas funcionou na mesma direção. A previsão de baixa pluviosidade em partes da Argentina e do sul do Brasil impediu novos declínios. Os futuros de milho embalaram o último dia de 2021 com perdas fracionárias de 2 3/4 cêntimos no dia da colheita antiga. Registou-se uma longa liquidação, com juros preliminares em aberto de 2.700 contratos”, conclui.