B3 toma os rumos da Bolsa de Chicago e milho cai
Chicago tem milho em queda por tomadas de lucros, mas fundamentos continuam de alta
Nesta terça-feira, a realização de lucros de traders, com os olhos na Bolsa de Chicago, derrubaram os preços do milho, que encerraram o dia valendo menos, em uma queda de até 4,63% por vencimento. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica.
“Vale dizer que em um dos últimos pregões do ano, e vendo os vencimentos se encerrarem, era premeditado que houvesse realização de lucro por parte dos traders. Continua, ao menos no caso brasileiro, a alta puxada pelo mercado físico, em que os poucos lotes restantes ao sul do país não saem por menos do que R$ 90,00 a saca. No fechamento da sessão, O vencimento janeiro/22 foi cotado à R$ 89,01 (-4,19%); março/22 valeu R$ 92,73 (-4,56%); maio/22 foi negociado por R$ 88,65 (-4,63%) e o julho/22 teve valor de R$ 85,91 (-2,38%)”, comenta.
Chicago tem milho em queda por tomadas de lucros, mas fundamentos continuam de alta. “A cotação do milho para março22 fechou em queda de 1,75% ou 10,75 cents/bushel a $ 604,0. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou também em queda de 1,79% ou $ 11,0cents/bushel a $ 604,75”, indica.
“Fundos desarmaram posições compradas, segundo pesquisas privadas. O desenvolvimento do mercado climático na América do Sul continua. No Brasil, cortes no saldo produtivo dos estados do Sul já estão descontados. Por outro lado, na Argentina, o milho de primeira classe entra em um período crítico de desenvolvimento enquanto espera pelas chuvas. USDA divulgou preços spot médios de DDGS na semana passada no BCE de $ 163 a $ 180 / t, enquanto os lances de MO, NE e KS foram de $ 208 - $ 260 / t. Os preços FOB fora do Golfo estavam em $ 230 - $ 255, enquanto os preços PNW FOB para DDGS foram em média $ 288 / t durante a semana de 24/12”, conclui.