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Balde Cheio: técnicos capacitados levam conhecimento e tecnologia para o campo

"É um grande desafio fazer a região voltar a ser forte produtora de leite”

“Quero estimular os produtores da região de Jequitibá a produzirem leite em grande escala. É um grande desafio fazer a região voltar a ser forte produtora de leite”. É isso que pretende o zootecnista André Azevedo, iniciante no programa Balde Cheio, gerido pelo SISTEMA FAEMG, em Minas Gerais. Ele atenderá, inicialmente, 15 pequenos produtores que, tiram, em média, de 100 a 200 litros de leite, diariamente. André sempre atuou com assistência técnica, mas diz que a metodologia do Balde Cheio é a mais eficiente que conheceu. “Por isso, minha expectativa é fazer um bom trabalho na região”.
 
André foi um dos técnicos que participaram do treinamento do Balde Cheio durante uma semana em Belo Horizonte. Com palestras sobre o mercado, manejo do rebanho, uso de tecnologia na produção de leite e novidades na área, o curso terminou nesta sexta-feira (11). A expectativa é de que os cerca de 100 profissionais multipliquem as informações que receberam: “Esse treinamento mostrou que estamos no caminho certo porque os técnicos são os difusores do conhecimento e das novas tecnologias para os produtores mineiros que participam do programa em suas bases de atuação”, diz o analista de agronegócios da FAEMG e coordenador do Programa Balde Cheio, Wallisson Fonseca. Ele ressalta a importância de técnicos e produtores terem bom relacionamento, com o papeis bem definidos para que os resultados sejam os melhores possíveis.
 
Técnica do Balde Cheio desde 2003, a engenheira agrônoma Tatiane Cristelli, atua em Sete Lagoas e região. Para ela, na atual conjuntura econômica, se os produtores de leite não tivessem assistência técnica e acesso a informações, desistiriam da atividade. “Sem esse suporte eles não têm controle efetivo dos custos e da produção. O Balde Cheio possibilita, em alguns casos, que filhos de produtores, que tinham deixado a área rural, voltem à propriedade já reestruturada e consigam fazer da atividade um negócio rentável”. Tatiane diz que os produtores que estão há mais tempo no programa têm mais facilidade de enfrentar este momento conturbado para o mercado de leite.
 
Balde Cheio

A promoção do desenvolvimento e a competitividade da pecuária leiteira, com redução dos custos e aumento de produção são o foco do Programa de Desenvolvimento Integrado da Pecuária Leiteira (Balde Cheio).  Criado nacionalmente pela Embrapa em 1998 e implantado em Minas Gerais em 2007, sob gestão da FAEMG, está no décimo ano de atividades no estado e conta com 280 técnicos treinados e capacitados, que prestam assistência contínua a 2.500 produtores em 325 municípios.

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