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Por Luiz Antonio Pinazza
Engenheiro Agrônomo - agronegócio e sustentabilidade
A rotina de acompanhar a macroeconomia faz parte da vida dos investidores. O relatório semanal do Boletim Focus divulgado pelo Banco Central do Brasil (BCB) toda semana auxilia com informações a realização desse trabalho. Os dados são levantados junto a importantes agentes do mercado financeiro. Para esta segunda feira (06/11), os números apurados serão apresentados a seguir.
Na estimativa de Produto Interno Bruto (PIB) para 2023 prevalece pela segunda vez consecutiva a redução, depois de seis meses com registro de crescimento. Apesar da variação ser pequena, de 2,90% para 2,89% (-0,1%), a baixa provoca apreensão para a equipe governamental tendo em vista a avaliação dos próximos meses. O setor da agropecuária voltará a ter incremento menores, sem o recorde verificado neste ano.
O boletim também ratifica pela quinta vez consecutiva a projeção de diminuição na taxa de inflação para 4,63%. Nessa faixa, o Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC) prossegue ajustado a 2023, que é de 3,25%, com uma margem de tolerância de 1,5% para cima (4,75%) e para baixo (3,25%). Essa meta não foi atingida em 2021 e 2022.
A taxa de juros SELIC para fechar 2023 continua firme em 11,75%. Esse índice vem desde 11/08, tendo se repetido 13 vezes. Mostra a medida até agora acertada do BC para reduzir 0,5% a taxa Selic, em cada uma das quatro reuniões do Comitê de Política Monetária (COPOM) de 01 e 02 agosto (1º), 19 e 20 de setembro (2º), 31 de outubro e 1º de novembro (3º) e 12 e 13 de dezembro (4º). Nesse período, o plano de baixar a Selic de 13,75% para 11,75%.
Em relação a semana passada (27/10), as expectativas do mercado permaneceram inalteradas em várias áreas-chave para a taxa básica de juros (Selic) de 2024 (9,25%) e 2025 (8,75%); e a taxa de câmbio, com o dólar estimado em 2024 (R$5,05) e 2025 (R$5,10).
