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Banco do Brasil disponibiliza CPR a orizicultor do RS

Quem ainda não colheu o grão e possui produto remanescente, pode emitir a CPR com prazo de até 90 dias


As agências do Banco do Brasil no Rio Grande do Sul estão disponibilizando Cédula do Produtor Rural (CPR) para arroz da safra 2005/2006. Quem ainda não colheu o grão na safra 2006/2007, mas possui produto remanescente, pode emitir a CPR com prazo de até 90 dias. O produto estocado servirá como garantia na tomada de crédito. O mecanismo, fruto de negociação com o setor, permitirá que o orizicultor tenha capital de giro e liquidez sem ofertar no mercado, explica o diretor de Mercado da Federação das Associações de Arrozeiros do RS (Federarroz) Marco Aurélio Tavares. O dirigente calcula que o estoque de passagem do Rio Grande do Sul totalize cerca de 400 mil toneladas, volume inferior ao consumo de um mês no Estado.

Conforme o superintendente de Varejo do Banco do Brasil no RS, Ary Joel Lanzarin, não há contigência orçamentária para a operação. A taxa de juro mensal oscila entre 1,58% a 1,69%, dependendo do prazo e da análise de risco da concessão do crédito. Normalmente, o valor base adotado para o mecanismo aproxima-se do preço mínimo do produto. Lanzarin, ainda ressalta a importância da CPR neste momento. O mecanismo permite ao produtor ter mais tempo para comercializar a safra e, assim, vender o produto em épocas mais oportunas, salienta. O dirigente também ressalta que já foram aplicados R$ 530 milhões na safra 2006/2007, entre custeio, CPR e comercialização, beneficiando mais de oito mil produtores do RS.

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