Barril do petróleo volta a ser cotado acima de US$ 80 em NY
Alinhados mais uma vez com o movimento do dólar, os preços do petróleo apontaram alta nesta jornada
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Alinhados mais uma vez com o movimento do dólar, os preços do petróleo apontaram alta nesta jornada. A moeda americana inverteu o rumo indicado ontem e voltou a se desvalorizar frente ao euro, justificando o aumento das cotações da commodity para a correção de preços frente a outras divisas em que são negociadas o barril do produto. A previsão divulgada hoje pelo Departamento de Energia dos EUA de demanda global maior por petróleo e de preços mais altos para óleo de aquecimento também amparou a elevação de preços
O contrato de WTI negociado para o próximo mês em Nova York fechou com alta de US$ 1,24, para US$ 80,26. O vencimento de dezembro fechou a US$ 79,54 com elevação de US$ 1,14. Em Londres, o barril de Brent para novembro avançou US$ 0,91, para US$ 77,49. O contrato para o mês seguinte encerrou valendo US$ 0,94, com valorização de US$ 77,29.
Os agentes ficaram atentos hoje ao conteúdo da ata da última reunião realizada pelo Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed). No entendimento do mercado, não está descartada a hipótese de um novo corte da taxa de juro americana até o final do ano.
Essa avaliação estimulou a depreciação do dólar nesta jornada e deu impulso para um novo aumento das cotações do petróleo, que chegaram a cair mais de US$ 2 por barril no pregão de ontem, quando a moeda americana havia se valorizado.
A alta de preços de hoje também leva em conta relatório do Departamento de Energia dos Estados Unidos, que trouxe a estimativa de que a demanda global por petróleo será 1,8 milhão de barris diários maior no quarto trimestre de 2007 em relação a período equivalente de 2006.
Além disso, a previsão do departamento é de que os americanos pagarão 10% a mais para usar óleo de aquecimento neste inverno do que no ano passado. Pelos cálculos, os americanos deverão gastar US$ 977 este ano para deixar suas casas mais quentes. Essa estimativa se baseia não só nos preços mais altos de combustíveis, mas também na previsão de um inverno mais frio.
As expectativas dos agentes deve se concentrar agora nas condições de estoques de óleo cru e de destilados nos Estados Unidos. O relatório será conhecido na quinta-feira.