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Basf busca a liderança de mercado com Fipronil



Com a aquisição recente de um pacote de defensivos agrícolas, em que está incluído o inseticida líder de mercado Fipronil e alguns fungicidas exclusivos para o tratamento de sementes, a Basf, que é dona do maior complexo de produção de defensivos agrícolas da América Latina, espera fortalecer ainda mais sua posição no segmento brasileiro de defensivos agrícolas. A nova aquisição feita junto a Bayer CropScience em nível mundial deve agregar mais de US$ 60 milhões no faturamento anual da Divisão Agro só no Brasil, segundo Maurício Marques, diretor de negócios da divisão Agro da Basf no Brasil. O valor do negócio foi de 1,33 bilhão de euros, sendo que os produtos negociados representaram cerca de 500 milhões de euros em vendas globais em 2001. A venda foi uma determinação das autoridades "antitruste" dos Estados Unidos e da Europa após a aquisição da Aventis pela Bayer. Descoberto em 1987 e comercializado em mais de 70 países, o Fipronil age como inseticida de amplo espectro de controle, utilizado principalmente nas culturas de cana-de-açúcar, arroz, trigo, algodão, milho, soja, reflorestamento e controle de pragas urbanas. É o ingrediente ativo utilizado como base para formulação de vários produtos, sendo considerado de última geração, alta tecnologia, eficiente e seguro ao meio ambiente e aos usuários. Para os diretores da Basf, o Brasil não é só o maior mercado para o Fipronil, mas um importante centro produtivo dos produtos da empresa. Vários ingredientes ativos sintetizados no Brasil são exportados para todo o mundo. Só a fábrica de Rezende, Rio de Janeiro, destina mais de 60% de sua produção ao mercado mundial. Presente no Brasil desde 1911, a Basf possui três unidades industriais no país das 16 empresas da América do Sul. As vendas totais no Brasil no ano passado foram de 960,4 milhões de euros contra 1,7 bilhão de euros na América do Sul, representando 65% do mercado. Da mesma forma, o Paraná é um dos maiores mercados da empresa no Brasil na área agrícola. A Basf trabalha atualmente com produtos para agricultura e nutrição, plásticos e fibras, produtos de performance e tintas, químicos, petróleo e gás, sendo a maior empresa química do mundo. Fundada em 1865, em Ludwigshafen, Alemanha, está presente em 170 países, e possui fábricas em 39. São 8 mil produtos que representaram 32 bilhões de euros em vendas totais em 2002, resultados considerados excelentes em um cenário global desfavorável. Só dentro do portifólio agro são 90 produtos, com venda de 3 bilhões de euros em 2002 em todo o mundo, sendo líder no fornecimento e comércio de herbicidas, fungicidas e inseticidas, segundo a empresa. Como o objetivo da Divisão de Produtos para Agricultura da Basf é ser líder mundial em inovação, a empresa lança mão das mais recentes tecnologias para contribuir com a otimização da produção agrícola e melhorar a nutrição e a qualidade de vida da população mundial. A base de pesquisa para toda a América Latina fica no Brasil, na Estação Experimental de Santo Antônio de Posse, São Paulo. Os seis novos produtos lançados pela Basf este ano para o setor de hortifrutigranjeiros são frutos desse trabalho. Com os novos produtos, incluindo o Opera, fungicida lançado no ano passado, e o Fipronil, a Basf espera não só aumentar a rentabilidade, mas também tornar seu portifólio mais equilibrado, com menor dependência em uma única classe de produtos. Antes, a Basf no Brasil era dependente 50% de herbicidas.

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