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Basf com o foco nas pesquisas

Empresa investe em estudos sobre cultivos diversos; objetivo é aumentar a produtividade


Empresa investe em estudos sobre cultivos diversos; objetivo é aumentar a produtividade

Em 2011 a Basf completa 100 anos no Brasil. É uma história que se mistura com a evolução da agricultura. Inovação e sustentabilidade são as principais buscas dos pesquisadores da empresa. Cerca de R$ 10 milhões são investidos em pesquisa diariamente. A Estação Experimental Agrícola da Unidade de Proteção de Cultivos desenvolve centenas de estudos sobre o cultivo de café, algodão, amendoim, arroz, cevada, feijão, girassol, milho, soja, trigo, abóbora, alho, batata, beterraba, cebola, cenoura, couve, melão, morango, pimentão, pepino, quiabo, repolho, tomate, crisântemo, rosa, citros (laranja e limão), manga, nectarina, pêssego, uva e maçã.

De acordo com o presidente da Basf para a América do Sul, Alfred Hackenberger, as pesquisas fazem parte do DNA da empresa. O objetivo é o aumento da produtividade. Com a expectativa de aumento da população brasileira para 9 milhões de pessoas até 2050, consequentemente deverá haver aumento no consumo. Com isso o investimento em inovações precisa garantir o aumento de produtividade com sustentabilidade. "Quando tratamos de inovação não significa apenas coisas novas, mas sim um produto que traz vantagens para o consumidor, emplaca no mercado e faz sucesso. A base para que todas estas etapas tenham sucesso é a pesquisa".

O vice-presidente da Unidade de Proteção de Cultivos da Basf para o Brasil e diretor de Marketing, Maurício Russomanno, explica que a companhia está integrada ao conceito Open Innovation (ou Inovação Aberta) e investe em parcerias para pesquisas agrícolas. "As empresas não devem dispor apenas dos recursos de sua própria pesquisa, elas devem comprar ou obter licenças em processos de invenções ou registro de patentes de outras entidades de pesquisa, beneficiando a todos neste processo".

A Estação Experimental Agrícola da Unidade de Proteção de Cultivos da Basf, instalada no município de Santo Antônio de Posse, na região metropolitana de Campinas, é um dos elos na cadeia mundial de desenvolvimento de produtos fitossanitários da Basf. "Realizamos trabalhos de pesquisa em colaboração direta com o Centro de Pesquisas Agrícolas de Limburgerhof, na Alemanha".

A estação é a única do gênero comandada pela Basf no hemisfério Sul. Dessa forma, quando é inverno no hemisfério Norte, as pesquisas se concentram nesta região gerando resultados que serão utilizados para redirecionar os trabalhos no hemisfério Norte após a sua estação fria. Segundo Maurício, são testadas as atividades biológicas dos defensivos contra as plantas daninhas, doenças e pragas que atacam os cultivos, bem como a influência do clima, tipo de solo e diferentes tecnologias de aplicação.

As pesquisas correspondem às primeiras fases do desenvolvimento dos produtos fitossanitários antes que cheguem ao mercado. A estação ocupa uma área de 36 hectares. Além da estufa com seis salas, foram inaugurados recentemente dois laboratórios, sendo um destinado para a pesquisa de plantas daninhas e o outro para as pragas urbanas. A equipe do laboratório já está preparada para monitorar o fungo da ferrugem asiática da soja e a planta daninha do arroz vermelho.

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