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BB e Nossa Caixa destinam R$ 5,8 bi para a safra 2009/2010 em SP

Recursos para a safra atual têm incremento de 35% no Estado


O Banco do Brasil e a Nossa Caixa vão destinar R$ 5,8 bilhões para financiamentos rurais no Plano Safra 2009/2010, no Estado de São Paulo. O valor representa incremento de 35%, sobre os R$ 4,3 bilhões desembolsados na safra 2008/2009 pelos dois bancos.

A Nossa Caixa vai disponibilizar R$ 1 bilhão para os financiamentos rurais do período, quase 70% a mais do que os R$ 594,5 milhões desembolsados na última safra. O banco traz ainda outras novidades ao setor, como a ampliação dos limites operacionais de crédito e a oferta de mais uma modalidade de financiamento rural para cooperativas e agroindústrias, a Linha Especial de Crédito (LEC). Já o Banco do Brasil informou que vai destinar R$ 4,8 bilhões, valor que representa incremento de 30% em relação ao que o Banco havia aplicado no Estado no ano safra 2008/2009.

Em processo de integração desde março deste ano, as instituições já operam alinhadas em relação à maioria das condições das linhas de crédito rural com recursos obrigatórios: do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf); do Programa de Geração de Emprego e Renda Rural (Proger); e de repasse do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

“Essa safra marca um posicionamento da Nossa Caixa mais focado no agronegócio e, para dinamizar o setor, ampliamos a disponibilidade de recursos e os limites das operações”, afirma Demian Fiocca, presidente do Banco Nossa Caixa. “Por meio da aliança com o BB, a Nossa Caixa se torna um parceiro ainda mais forte para o desenvolvimento do agronegócio paulista”.

Para o vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Luís Carlos Guedes Pinto, o aumento de disponibilidade de recursos reforça o compromisso com a agropecuária brasileira. “A atuação em conjunto com a
Nossa Caixa permitirá ao BB ampliar e consolidar o financiamento ao setor, no Estado de São Paulo”, diz o vice-presidente do BB.

Os recursos do Plano Safra 2009/2010 serão destinados à agricultura empresarial e familiar, agroindústrias e cooperativas agropecuárias. As taxas de juros variam de 1% a 6,75% ao ano, de acordo com o enquadramento nas modalidades de crédito e o prazo escolhido, que pode chegar a até cinco anos.

Crédito Rural

Pela linha tradicional de crédito rural, o limite de operações para investimento passou de R$ 130 mil para R$ 200 mil. A taxa de juros é de 6,75% ao ano e o prazo de pagamento é de até cinco anos.

Para operações de custeio, o limite de crédito é de até R$ 600 mil, de acordo com a cultura financiada. A taxa de juros é de 6,75% ao ano e prazo de até dois anos. Os recursos podem ser utilizados para custeio agrícola (cobertura de despesas com o preparo do solo, plantio, tratos culturais e colheita); e custeio pecuário (despesas da exploração).

Proger

Por meio do Proger Rural, o Banco do Brasil e a Nossa Caixa concedem financiamentos para custeio ou investimento agropecuário com taxa de juros de 6,25% ao ano e prazo de até cinco anos. A renda bruta anual para enquadramento no programa foi elevada para R$ 500 mil. O limite de financiamento também foi ampliado: para custeio, passou de R$ 150 mil para R$ 250 mil; e nas operações de investimento, subiu de R$ 150 mil para R$ 200 mil.

Pronaf

Produtores com renda bruta anual de até R$ 110 mil podem obter crédito por meio do Pronaf. Para esta linha, os juros vão de 1% a 5,5% ao ano, conforme a renda do tomador do crédito e a destinação dos recursos. O prazo de pagamento é de até dois anos para custeio agrícola e um ano para custeio pecuário; e varia de dois a cinco anos para investimento agropecuário. O valor de financiamento para custeio foi ampliado para R$ 40 mil, ante R$ 30 mil da safra passada. Para investimento, o limite é de R$ 54mil.

Crédito a cooperativas e agroindústrias

Para o Plano Safra 2009/2010, o BB e a Nossa Caixa vão reforçar sua atuação junto às empresas e cooperativas do setor agropecuário. No caso da Nossa Caixa, o limite de crédito foi ampliado de R$ 3 milhões para R$ 10 milhões para cooperativas e de R$ 3 milhões para R$ 20 milhões para a agroindústria. Em ambos os casos, esses limites podem ser estendidos, conforme análise cadastral do tomador do financiamento e as garantias oferecidas por ele.

A Nossa Caixa, a exemplo do que já ocorre no BB, vai disponibilizar mais uma opção de crédito para esse público, a Linha Especial de Crédito (LEC), destinada a financiamentos para comercialização de produtos agropecuários, como café, carne suína, lã de ovinos, maçã, mandioca (fécula), mel e pêssego.

Os bancos também oferecem linha de crédito para desconto de Notas Promissórias Rurais (NPR) e o Empréstimo do Governo Federal (EGF), pelos quais podem ser financiados o custeio, a estocagem e a comercialização de produtos agropecuários. Nas três modalidades de crédito, a taxa de juros é de 6,75% ao ano.

As cooperativas rurais têm ainda outras opções de linhas de crédito para investimento, custeio, comercialização ou repasse aos cooperados, com taxa de juros é de 6,75% ao ano. Os recursos podem ser utilizados, por exemplo, para a compra de insumos, como fertilizantes, sementes, vacinas e defensivos, a serem fornecidos aos cooperados; para o custeio da safra; e aquisição de tratores e implementos agropecuários.

Os interessados em financiamentos rurais podem procurar as agências do Banco do Brasil ou da Nossa Caixa.
 
Principais alterações na safra 2009/2010

Dentre as principais medidas que influenciarão positivamente a próxima safra, destacam-se:

• Ampliação dos recursos destinados pelo banco para concessão de crédito rural na agricultura empresarial e familiar;

• Aumento do limite de crédito das operações de investimento com recursos obrigatórios de R$ 130 mil para R$ 200 mil por beneficiário/ano safra;

• Elevação do limite de operações de custeio do Pronaf, por safra, de R$ 30 mil para R$ 40 mil, conforme regras do Banco Central;

• Aumento da renda bruta anual, exigida para enquadramento no Proger Rural, de até R$ 250 mil para até R$ 500 mil e elevação dos limites de financiamento da linha, que passou de R$ 150 mil para R$ 200 mil nas operações de custeio; e de R$ 150 mil para R$ 200 mil nas de investimento;

• Realinhamento das linhas do BNDES às regras para a safra 2009/2010, com inclusão de novas atividades e itens financiáveis.

As informações são da assessoria de imprensa do Banco do Brasil.

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