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Bicho-mineiro pode reduzir produtividade em mais de 50%

Uma nova tecnologia atua em todo o ciclo de vida da praga


Foto: Marcel Oliveira

O Brasil é o maior produtor mundial de café. Desde sua chegada ao país, em 1727, o café foi o maior gerador de riquezas e um dos produtos mais importantes da história nacional.  De acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a cafeicultura brasileira é uma das mais exigentes do mundo, em relação às questões sociais e ambientais, e há uma preocupação em se garantir a produção de um café sustentável. 

A atividade cafeeira é desenvolvida com base em rígidas legislações trabalhistas e ambientais. São leis que respeitam a biodiversidade e todas as pessoas envolvidas na cafeicultura, e que punem, rigorosamente, qualquer tipo de trabalho escravo e/ou infantil nas lavouras. As leis brasileiras estão entre as mais rigorosas entre os países produtores de café.

Nesta semana a Corteva Agriscience reforçou a sua atuação no segmento de café com o lançamento do inseticida Revolux. Composto por dois novos ingredientes ativos, Espinetoram e Metoxifenozida, o lançamento Revolux atua com modos de ação exclusivos para auxiliar os cafeicultores no combate à principal praga que afeta as lavouras de café, o bicho-mineiro (Leucoptera coffeella). O inseto pode causar prejuízos de mais de 50% na produtividade, com altas perdas de áreas foliares que comprometem a safra. A nova tecnologia atua em todo o ciclo de vida da praga, possui atividade translaminar e oferece longo período de controle, amplo espectro e excelente perfil toxicológico.

Matheus Waquil, Agrônomo da Corteva Agriscience, afirma que os produtores passam por dificuldades no manejo correto desta praga. "Em algumas regiões, cafeicultores relataram aumento nas doses de outros produtos que já estão no mercado. 

O novo inseticida também é indicado para adoção dentro do Manejo Integrado de Pragas (MIP), de forma a garantir uma produção mais sustentável e a longevidade da tecnologia. Os dois ingredientes ativos ganharam o prêmio de química verde, chancelado pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA), por suas ações específicas sobre os insetos-alvo e seletividade aos organismos benéficos.

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