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Biológico controla Doenças de Final de Ciclo

Fungicida age contra crestamento foliar, mancha parda e mancha alvo


Foto: Marcel Oliveira

Acaba de ser registrado no Ministério da Agricultura um novo fungicida microbiológico para as Doenças de Final de Ciclo (DFC) na soja. Trata-se do Bombardeiro, fabricado pela brasileira Biotrop.

Os danos ocasionados pelas DFCs variam a cada safra e de região para região. Segundo a Embrapa, algumas delas podem ocasionar perdas de até 100% da lavoura. Entre as principais, conforme especialistas, estão o crestamento foliar (Cercospora kikuchii), a mancha parda (Septoria glycines) e a mancha alvo (Corynespora casiicola). Nesse sentido, é fundamental que os agricultores estejam atentos às tecnologias que podem auxiliar no manejo neste período.

O produto tem ação multissítio e em sua composição combina Bacillus velezensis, Bacillus pumilus e Bacillus subtilis, colaborando na produção de biofilme nas superfícies colonizadas e promovendo resistência sistêmica induzida, protegendo as plantas, além de atuarem na promoção de crescimento do cultivo.

“Trata-se de uma solução prática, com formulação estável, líquida, baixa dosagem e alta eficiência no manejo de DFCs. Conseguimos manejar não só as doenças, mas interagir com a planta e outros fungicidas trazendo aumentos de produtividade e rentabilidade para os nossos clientes", destaca  Jonas Hipólito, Diretor de Marketing e R&D na Biotrop.

Para disponibilizar o produto foram realizadas dezenas de avaliações em instituições de pesquisa diferentes na safra 2019/20. Ederson Santos, biólogo e gerente de portfólio da empresa, destaca que o produto foi superior aos seus principais concorrentes agroquímicos com relação ao controle de DFCs, chegando a obter produtividades superiores a multissítios químicos convencionais.

O Bombardeiro entregou 52% de controle de manchas, resultado idêntico ao seu concorrente direto. “Observando a sanidade da planta, o Bombardeiro foi superior, na média, em relação ao controle”, comenta o biólogo.

Os resultados positivos também foram comprovados com a produtividade. Neste caso, as avaliações resultaram em até nove sacas por hectare de incremento, 13% superior em produtividade na soja. Os ensaios obtiveram 79 sc/ha com Bombardeiro, 77 sc/ha com o concorrente químico direto e 70 sc/ha com a testemunha de controle absoluto.

O fungicida possui ainda na sua formulação um aditivo protetor que promove melhor adesão e espalhamento mais eficiente no sistema de folhas. “Esse aditivo é importante, pois protege os microrganismos dos efeitos do sol (raios UV) e faz com que os Bacillus se desenvolvam mais rápido, promovam a proteção mais rápido, favorecendo esse choque e residual”, finaliza Santos.

 

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