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Biológico controla mofo-branco na soja

Integração de químicos e biológicos pode ajudar os sojicultores no controle da doença


Foto: AgrolinkFito

O mofo-branco, doença causada pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum, e pode gerar perdas de até 70% na produtividade de uma lavoura, segundo dados da Embrapa. Conhecido mundialmente por ser muito agressivo, inespecífico e com um grande número de hospedeiros atacahastes e ramos, gerando amarelecimento, murcha, secamento de folhas, podendo inclusive levar à morte da planta.

Apesar de mais difícil, a transmissão da doença pode acontecer através da infecção de sementes por meio do micélio dormente ou por escleródios (estruturas de resistência do patógeno) misturados ao insumo. Porém, os maiores danos ocorrem nos estágios reprodutivos (floração e formação de vagens).

“A doença sobrevive no solo por várias safras na forma de escleródios, que germinam e desenvolvem apotécios na superfície do solo. Por sua vez, estes produzem ascósporos (esporos) que são liberados ao ar e são responsáveis pela infecção das plantas. Ela ataca principalmente o terço inferior das plantas, no baixeiro, exigindo um monitoramento criterioso logo nos primeiros estágios de estabelecimento da cultura. A fase mais vulnerável da planta vai da floração plena até o início da formação das vagens”, destaca o gerente de Lançamentos para Proteção de Cultivos da Bayer, Erick Cancian.

Os sintomas podem ser percebidos em manchas aquosas nas partes aéreas das plantas, e logo desenvolvem micélio branco, com aspecto cotonoso. Com o passar do tempo, é possível observar o apodrecimento das ramificações, das folhas, das vagens e da haste, podendo causar a morte da planta. “Uma vez que a planta é infectada pelo fungo, o controle curativo e medidas isoladas não são eficientes, por isso a importância do Manejo Integrado de Doenças, visando reduzir os impactos na rentabilidade do sojicultor. Neste caso, o uso combinado de químicos e biológicos, por exemplo, tem se mostrado uma excelente opção”, diz o profissional.

Para combater o mofo-branco na lavoura, é preciso aplicar medidas preventivas e planejadas. Uma das recomendações é o manejo integrado de químicos e biológicos, como o fungicida FoxXpro e o fungicida bactericida microbiológico Serenade.

A solução biológica possui múltiplos modos de ação. De maneira que, com a aplicação de Serenade, os lipopeptídeos produzidos pelo Bacillus subtilis QST713 passam a atuar na membrana celular das estruturas reprodutivas do fungo, provocando sua deformação e produzindo rupturas. O Bacillus subtilis também age por competição de espaço e nutrientes na superfície vegetal da planta e no solo junto ao sistema radicular.

“A recomendação é que os produtores façam uso do manejo integrado, que une o controle biológico e o químico. Assim, o sojicultor pode fazer uso do biológico o mais cedo possível, para atingir caule e solo, próximo a primeira aplicação do fungicida, visando o controle preventivo de doenças. As soluções devem ser prescritas e aplicadas conforme orientação de um agrônomo habilitado” esclarece Cancian.

O fungicida contém três princípios ativos de modo de ação diferentes e complementares, incluindo o ingrediente ativo Bixafem, a nova carboxamida exclusiva da empresa. A fórmula atua em diferentes fases do ciclo de vida dos fungos, proporcionando sanidade às plantas, o que pode se transformar em melhores resultados ao final da safra. 

Segundo Érick, “um dos diferenciais desse fungicida é a formulação inovadora com tecnologia Leafshield, que distribui o produto de forma mais rápida nas folhas, oferecendo mais eficiência na pulverização. Nas 4.500 áreas com venda assistida na safra 20/21, o resultado foi de 89% de vitórias, com uma média de 3 sacas a mais por hectare, no comparativo com o tratamento de produtos concorrentes”, finaliza.
 

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