BM&F cria incentivos aos contratos agrícolas
No caso dos contratos agrícolas, a redução das tarifas chega a 50% dos valores antes cobrados
A Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) decidiu presentear o mercado. A entidade anunciou que irá reduzir seus emolumentos - taxa de administração paga por cada contrato negociado. No caso dos contratos agrícolas, a redução das tarifas chega a 50% dos valores antes cobrados.
O motivo para cortar a tarifa é um faturamento acima do esperado no primeiro trimestre do ano. Nos três primeiros meses do ano, o faturamento superou em US$ 4 milhões o que era previsto, registrando para a bolsa um superávit operacional da bolsa foi de R$ 10,5 milhões. Com a folga no orçamento, o Conselho de Administração da BM&F decidiu reduzir custos e elevar a competitividade em escala global de negócios.
Um dos contratos mais beneficiados foram os agrícolas, que terão um corte de 50%. Os futuros do café arábica passaram de US$ 1,21 para US$ 0,60 por contrato. Já os emolumentos do boi gordo caíram de R$ 3,71 para R$ 1,86, enquanto o açúcar cristal passou de US$ 0,68 para US$ 0,34 por contrato. Para fechar, os contratos de álcool anidro recuaram de R$ 3,84 para R$ 1,92.
A expectativa dos diretores da bolsa é que a redução dos preços incentive um número maior de negociações na BM&F. A entidade já vem registrando, mês a mês, uma melhoria no desempenho no número de negócios. Apenas no mês de março, foram negociados 84.975 contratos, volume 11% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, as negociações somam 237.924 papéis, número que supera em 0,5% o desempenho registrado no primeiro trimestre do ano passado.
Outra novidade é que a bolsa passa a negociar a partir de amanhã seu novo contrato de algodão. O produto negociado na bolsa para a ser o tipo Strict Low Middling em vez do tipo Middling, que era o objeto do contrato antigo.