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Boas perspectivas de produção da soja

Até o momento, desenvolvimento da soja na lavoura anima os produtores


A cultura da soja segue com boas perspectivas de produção, favorecida, conforme relato dos produtores, pelas atuais condições climáticas. Conforme informações do escritório municipal da Emater/RS-Ascar, mais de 90% das lavouras já receberam a primeira aplicação de fungicidas, sendo que em muitas áreas já houve, inclusive, a segunda. Até o momento, a ocorrência de pragas tem sido pequena, registrando-se casos isolados de lagarta em algumas áreas.

Segundo o chefe do escritório municipal da Emater/RS-Ascar e engenheiro agrônomo, Vicente João Fin, em Venâncio Aires, as lavouras da oleaginosa se encontram na mesma fase de desenvolvimento, ou seja, entre o início da deposição de grãos e florescimento. A soja plantada na resteva do tabaco ainda está no estágio vegetativo. A oleaginosa da safra plantada a partir de meados do mês de novembro e durante o mês de dezembro, Fin estima que ela esteja no ponto de maturação e colheita no fim do mês de março e princípio do mês de abril.

Os índices pluviométricos estão abaixo do padrão para a estação do verão, mas para a soja, segundo Fin, ainda não têm muita interferência sobre a produtividade. 'Porém, para que a safra não apresente quebra, chuvas mais regulares são necessárias', observa.

Unidade Referência

A exemplo dos anos anteriores, nesta safra, o técnico agrícola, Rodrigo Antunes, implantou uma Unidade de Referência Técnica (URT) de soja na propriedade de Edson de Brito, em Linha Herval, onde desenvolve o manejo integrado de pragas. Com esta prática, o produtor ficou sem aplicar fungicidas e inseticidas durante 70 dias. 'Isto prova que o produtor tem que estar próximo da lavoura, fazer o acompanhamento, identificar os tipos de pragas e em que quantidade está e nunca fazer aplicação sem haver início de nível de dano', observa Fin.
Buscando a difusão destas informações, o agrônomo informa que será realizada uma tarde de campo sobre esta prática no dia 14 de março de 2018, na propriedade de Edson de Brito.

3.350

É o número de hectares de soja plantados no município entre safra e safrinha.

3,3 mil quilos/hectare

Foi o rendimento obtido pelos produtores no ano passado. 'Se as chuvas forem regulares, se espera que o rendimento seja igual ou até mesmo superior à última safra', projeta Vicente Fin, da Emater.

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