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Bolsa de Rosário estima soja argentina em 40MT

Quadro de Oferta & Demanda mundial ficará totalmente desequilibrado


Para a BCR (Bolsa de Comércio de Rosário), com base nas observações das diferentes áreas produtivas, é possível situar a produção de soja em 40 milhões de toneladas. Este número surge de uma estimativa de rendimento médio para o país de 2.360 quilos por hectare, uma superfície implantada de 18,07 milhões de hectares e uma área não colhida de 1,1 milhão de hectares, segundo seu relatório semanal. 

Também em seu relatório semanal de acompanhamento das culturas, a BCBA (Bolsa de Cereales de Buenos Aires) registra que, sem as chuvas abundantes nos dias anteriores, agora é tarde para reverter as quebras de produção de soja no país. Com o início da colheita dos primeiros lotes no centro da região agrícola a projeção de produção se mantém em 42.000.000 de toneladas.

Para a T&F Consultoria, pode-se tirar uma conclusão altista para a soja: “se o Brasil produzir realmente “apenas” 114 MT (mesmo volume do ano passado, sem acréscimo e não 117MT como alguns analistas estimam) e a Argentina produzir entre 42 e 44MT (uma quebra entre 15 a 17 MT em relação às 57 MT do ano passado), significa que não haverá nenhuma compensação para a quebra da safra argentina nesta temporada e que realmente o quadro de Oferta & Demanda mundial ficará totalmente desequilibrado com esta grande diferença, ainda mais quando se pensa que a demanda da China deve subir de 87 para 100 milhões de toneladas neste ano”. 

“Isto mudaria totalmente o modo de o mercado encarar os últimos acontecimentos, inclusive sobre as possíveis retaliações chinesas sobre a soja americana (que não poderia ser prescindida). Por esta razão, o mercado voltou a subir nesta quinta-feira”, conclui Pacheco. 

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