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Bom Despacho e Divinópolis/MG discutem sobre leishmaniose

Prevenção e tratamento serão discutidos com profissionais do meio e estudantes nos dias 18 e 21



A Anclivepa Minas promove, nos dias 18 e 21 de maio, respectivamente em Bom Despacho e Divinópolis, o I Ciclo de Leishmaniose Visceral Canina, com palestras de renomados profissionais, que abordarão as formas de prevenção e a polêmica sobre o tratamento dessa grave doença de saúde pública por se tratar de uma zoonose de alta letalidade. Profissionais e estudantes de medicina veterinária poderão participar dos eventos gratuitamente.

No dia 18, o evento terá a presença do presidente da Anclivepa Minas, Dr Bruno Divino Rocha; da Médica Veterinária e coordenadora do curso de Medicina Veterinária da UNIPAC/Bom Despacho, Carolina Maria Vianna de Freitas; e do Médico Veterinário, Leonardo Trindade Ituassu. Já no dia 20, o evento contará com a presença do deputado Domingos Sávio; do Presidente do CRMV-MG, Dr Nivaldo Silva; do Dr Eduardo Sérgio e do Médico Veterinário e Professor da Puc Minas, Dr Vitor Marcio Ribeiro. Nos dois dias, a Médica Veterinária e promotora técnica da Intervet/Schering-Plough, Thaís Martins, estará à disposição no local para oferecer informações e tirar dúvidas sobre uma das ferramentas de prevenção da leishmaniose, a coleira Scalibor® - coleira impregnada com deltametrina, princípio-ativo repelente e inseticida, recomendado pela Organização Mundial de Saúde.

A leishmaniose é transmitida, principalmente, através da picada de um mosquito conhecido popularmente como “mosquito palha”. O cão tem um importante papel na manutenção da doença no ambiente urbano visto que pode permanecer sem sintomas mesmo estando doente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a leishmaniose visceral registra anualmente 500 mil novos casos humanos no mundo com 59 mil óbitos. Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% das ocorrências. Na América Latina, ela já foi detectada em 12 países e, destes, cerca de 90%dos casos acontecem no Brasil, onde, em média, 3.500 pessoas são infectadas anualmente.

Apesar de classificada como doença de caráter rural, a boa adaptação do mosquito transmissor à vida urbana tem permitido a rápida expansão da doença no Brasil. Os desmatamentos, processos migratórios e o crescimento desordenado também contribuem para essa expansão e alteração do perfil epidemiológico da doença. “Por isso é de extrema importância adotar medidas preventivas para evitar que o cão seja infectado”, ressalta o Médico Veterinário e gerente Técnico da Intervet/Schering-Plough, Andrei Nascimento. “Pesquisadores estimam que nas áreas endêmicas, para cada humano doente, existam 200 cães infectados”, finaliza.


Serviço
I Ciclo de atualização em leishmaniose visceral canina
Dia 18 de maio, no auditório da UNIPAC em Bom Despacho
Dia 21 de maio, no auditório da Universidade Federal de São João Del Rei em Divinópolis
Horário: 14h
Gratuito
Confirmar presença, vagas limitadas– 0800.283.0880


As informações são da Alfapress Comunicações

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