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Bons rendimentos aumentam o rebanho de matrizes na Polônia


Bons preços de mercado e baixos custos de ração fizeram de 2001 um grande ano para o setor de suínos polonês. O ano de 2002 está apresentando um aspecto favorável devendo apresentar o mesmo desempenho do ano passado, tanto que alguns grandes produtores estão dobrando o número de matrizes. Porém, esta não é perspectiva não significa muito, uma vez que um grande plantel é definido como uma granja contendo 25 matrizes. Portanto, mesmo se as unidades expandirem duas vezes seu tamanho atual, não significará muito para resolver a baixa oferta de animais que está forçando muitos abatedouros e fábricas de processamento operarem bem abaixo da capacidade total.

Considerando os dados dos 12 maiores abatedouros na Polônia, eles não abatem mais do que cinco milhões de suínos por ano, sendo que eles podem abater 23 milhões de animais – capacidade estimada em 2001. Isto significa que o volume de todos eles juntos foi menor que o número (aproximadamente seis milhões de suínos) de animais abatidos nas fazendas pra seu próprio consumo ano passado. Provavelmente, não mais do que 35 das 1.800 operações de abate no país podem ser classificadas como sendo em escala industrial, no geral eles possuem uma área para manter o mínimo de 599 animais por dia. O restante é açougues em pequenas cidades. Mesmo assim, eles são concorrentes para o fornecimento de suínos.

Alguns especialistas locais acreditam que os pequenos abatedouros desaparecerão rapidamente uma vez que a Polônia se tornar membro da União Européia. O abate em pequena escala feito em casa – na própria fazenda – deverá demorar para desaparecer, pois há um costume na Polônia de se oferecer a carne suína como presente em três ocasiões especiais durante o ano – antes do Natal, na Páscoa e para a celebração anual da colheita. Enquanto estes costumes sobreviverem, o abate feito nas fazendas continuarão a ter um grande impacto no fornecimento de animais e nos preços.

Entre as indústrias de abate comercial, o mais provável é que a sobrevivência não dependerá somente daquelas que têm como meta a exportação. Alguns dos maiores investimentos feitos nos últimos anos foram de indústrias que têm como foco o mercado interno. A Polônia possui 41 milhões de habitantes e tem um dos maiores índices de consumo por pessoa por ano na Europa. Os centros de consumo são o sul do país, enquanto a produção está tradicionalmente localizada ao norte.

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