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Boro móvel melhora produtividade do algodão safrinha

A expectativa é que o Brasil seja o segundo maior exportador mundial


A produtividade do algodão safrinha aumentou cerca de 26%, mesma estimativa de aumento de área, podendo chegar a um total de 1,7 mil quilos de pluma por hectare, segundo a Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa). De acordo com Pedro Afonso, Técnico de Desenvolvimento de Mercado – Grandes Culturas da Brandt do Brasil, isso se deve muito à presença do elemento Boro. 

“Com números tão robustos, a expectativa é que o Brasil seja o segundo maior exportador mundial, ultrapassando a Austrália, só ficando atrás dos Estados Unidos. Outro fator relevante é que a China deixou de ser o maior importador de algodão, sendo substituída por Bangladesh e Vietnã, mas, já nesta temporada 2018/2019, volta com a previsão de se posicionar como um dos maiores compradores”, afirma. 

Quanto ao boro, ele afirma que a falta desse elemento químico é uma das principais causas de baixa produtividade dessa cultura, que é uma das mais exigentes e também uma das plantas que mais extraem Boro por tonelada produzida. “Boro é um dos nutrientes mais importantes e indispensáveis durante todo o ciclo do algodão. Com isso, muitas vezes esse elemento não é utilizado pela planta devido à sua imobilidade no sistema de redistribuição pelo floema, não chegando aos pontos de aproveitamento”, indica. 

Para o especialista, algumas soluções que promovem a mobilidade do Boro, como o Brandt Manni-Plex B-Moly, facilitam a absorção do elemento e não fazem com que o algodão fique sem essas propriedades.  Ele “contém elementos que reduzem a toxidade dos herbicidas na cultura principal (algodão), sem afetar o controle de plantas daninhas”, conclui.

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