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Brasil amplia cota para captura do atum e pode ganhar US$ 60 mi

O Brasil acaba de conquistar uma ampliação de sua cota para a pesca no oceano Atlântico do atum do tipo espadarte


O Brasil acaba de conquistar uma ampliação de sua cota para a pesca no oceano Atlântico do atum do tipo espadarte. A cota total de pesca do país foi ampliada em 400 toneladas de atum ao ano. Como a cota permite que o País, ao pescar o esparte, possa pescar também outras espécies afins, as 400 toneladas tem potencial de se transformar em 2 mil toneladas ao ano.

Além disso, o Brasil conseguiu que tudo o que o País deixou de pescar desde 2003 e que era seu direito, possa ser capturado agora. Esse volume acumulado é de cerca de 8 mil toneladas de atum e pode gerar uma receita de exportações até US$ 60 milhões nos próximos quatro anos, período em que dura a vigências destas cotas.

O aumento desse direito de pesca foi concedido durante a 1 Sessão Ordinária do Comitê Internacional para a Conservação dos Atuns no Atlântico (ICCAT), que terminou esta semana em Dubrovnic, na Croácia. Este aumento de cota é conseqüência de nossa ampliação de captura marítima em profundidade acima de 200 metros, quando são consideradas já águas oceânicas.

O resultado também é fruto de iniciativas do setor pesqueiro implementada pela Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República (Seap). "Agora vamos nos munir de meios para garantir que nossas embarcações sejam capazes de fazer esta captura", diz o diretor de Desenvolvimento da Pesca da Seap, Luiz Eduardo Carvalho Bonilha.

Segundo ele, a Seap já possui o programa Pró Frota Pesqueira, que concede crédito para a construção de embarcações. "Novas embarcações ficam prontos em um ano, e até lá teremos a renovação das concessões para o arrendamento de barcos estrangeiros, para garantir que tenhamos barcos suficientes até que os novos fiquem prontos", diz.

A pesca do espadarte (espécie de atum), regulamentada pelo ICCAT, por empresas brasileiras, cresceu em 800 toneladas no ano passado, em comparação com o ano anterior, quando foram obtidas 3 mil toneladas. Isso viabilizou a ampliação da cota de pesca internacional, que passou de 4320 toneladas para 4720. No mundo, a cota sustentável a pescar desta espécie, que é uma das mais rentáveis do setor, é de 17 mil toneladas, dividida entre todas as nações que atuam no atlântico.

O Brasil garantiu ainda o repasse dos saldos não capturados no período 2003 a 2006. A situação garante mais espaço para a continuidade do desenvolvimento do setor pesqueiro.

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