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Brasil amplia oferta de produtos para União Européia


O Brasil vai ampliar em 315 itens a lista de oferta de produtos e bens que poderão integrar o acordo de livre comércio entre os países que compõem o Mercosul e a União Européia. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou ontem, após reunião da Câmara de Comércio Exterior (Camex), que o Mercosul não vai ceder à pressão dos europeus, que insistem numa discussão mais profunda na área de compras governamentais. A troca de ofertas entre os dois blocos econômicos acontecerá amanhã.

"Não é prudente, neste momento, limitar a capacidade de política industrial e tecnológica, dando garantia de acesso pleno (em compras governamentais) e limitando, assim, a possibilidade de dar uma margem de preferência às empresas nacionais em áreas que o governo quer desenvolver", afirmou Amorim. A proposta fechada na Camex, que reuniu sete ministros, será apresentada aos parceiros do Mercosul em reunião que ocorrerá em Buenos Aires.

As empresas européias querem que o acordo de livre comércio entre os blocos permita a elas entrarem com maior facilidade em licitações para compras governamentais. O secretário-executivo da Camex, Mário Mugnaini, afirmou que o governo brasileiro, no entanto, defende que haja apenas condições privilegiadas para que essas empresas tenham acesso a consultas internacionais. "Isso aconteceria se o governo quisesse abrir uma licitação internacional", afirmou o secretário.

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