Brasil baixa vendas globais da DowDuPont
Atraso na safra de verão prejudicou a empresa
O segmento de agricultura da DowDupont informou que as vendas líquidas do segmento no terceiro trimestre de 2017 caíram 4,4% para US$ 1,9 bilhão. Os valores e volumes estimados declinaram 4% e 5%, respectivamente. A redução da área de milho no Brasil e o atraso do plantio foram o principal fator da queda nas vendas. Na América Latina como um todo, a receita foi fraca e os canais de distribuição continuaram tendo altos estoques.
De acordo com a empresa, esses problemas na América Latina foram parcialmente compensando pelo lançamento de novos produtos, incluindo o herbicida ArylexTM, o fungicida Vessarya, o híbrido de milho Leptra e o inseticida IsoclastTM.
O portfólio de tratamento de sementes da Dow AgroSciences apresentou ganhos no Brasil, mas devem ser apresentados somente nos números do quatro trimestre. O EBITDA estimado para o segmento é de -US$ 239 milhões, contra uma perda de US$ 172 milhões há um ano. Preços mais baixos dos produtos, câmbio favorável, mudanças de portfólio e custos de pensão mais baixos foram compensados por volume reduzido e preço menor, particularmente pela fraqueza do Brasil.
Por outro lado, a empresa é otimista com relação a perspectiva em função do crescimento da economia global. “A demanda puxada pelo consumidor continuar dirigindo a atividade econômica global, que continua robusta nas principais economias do mundo, incluindo Europa, China e Estados Unidos. Nossa perspectiva de manda é positiva para a maioria dos mercados chaves. Mas ainda temos preocupação e seguiremos monitorando a situação do Brasil devido ao começo lento da safra de verão. Seguimos confiantes de que teremos um ano sólidos para nossa divisão agrícola”, disse Andrew Liveris, presidente-executivo da DowDuPont.