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Brasil deve atrasar entrega de parte de propostas à Alca


O governo brasileiro vai entregar dentro do prazo previsto, até 15 de fevereiro, as listas de ofertas de produtos na área de bens industriais e agrícolas dentro do processo de negociação para a formação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca). Também fará um esforço para que possa concluir dentro deste prazo a oferta no setor de serviços. Porém, as propostas na área de investimentos e compra governamentais sofrerão um atraso na entrega.

A decisão foi tomada ontem (21) em reunião no Itamaraty entre os ministros das Relações Exteriores, Celso Amorim; da Fazenda, Antônio Palocci; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan; e da Agricultura, Roberto Rodrigues. No início do mês, o chanceler Celso Amorim havia declarado que o Mercosul poderia atrasar a entrega das suas listas de ofertas em até um mês.

Segundo nota à imprensa divulgada pelo Itamaraty, na área de bens industriais e agrícolas, os ministros trabalham para que as ofertas sejam apresentadas de acordo com o cronograma estabelecido, após consultas finais com os setores envolvidos e a análise conjunta com os demais parceiros do Mercosul.

"Em relação a investimentos e compras governamentais, os ministros decidiram que essas duas áreas devem continuar a ser objeto de reflexão e que, portanto, não farão parte da oferta brasileira no momento", diz a nota. Para o setor de serviços, o governo vai continuar na avaliação final do projeto de oferta, na tentativa de apresentar a proposta até o dia 15 de fevereiro.

Os ministros voltam a se reunir no início de fevereiro, após a reunião dos coordenadores nacionais dos países membros do Mercosul, entre 27 e 29 de janeiro, em Assunção, no Paraguai.

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