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Brasil e China discutem hoje proibição a embarques de soja


O secretário-executivo do Ministério da Agricultura, José Amauri Dimarzio, reúne-se hoje (19-08), em Brasília, com o vice-ministro da Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeções e Quarentenas da China, Wang Qinping. Segundo a assessoria de imprensa do ministério, o principal assunto do encontro é a proibição chinesa à importação da soja brasileira embarcada por determinadas empresas.

A China reclama do excesso de umidade e da presença de impurezas, como torrões de terra. Para avaliar maneiras de melhorar a qualidade do produto, os exportadores também se reúnem nesta terça-feira em Brasília com técnicos do departamento de inspeção vegetal do Ministério da Agricultura. "Iremos tomar as medidas possíveis", diz o secretário-executivo da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), Sérgio Mendes.

Essas reuniões, porém, podem não ser o ponto final da polêmica com a China. Caso os encontros não consigam restabelecer o fluxo normal dos embarques, o setor privado e o governo já organizam a ida de uma missão à China. A idéia é formar uma "missão Mercosul", que contaria com o apoio da Argentina, terceiro maior exportador mundial de soja, e que também sofre com as restrições chinesas.

Os exportadores brasileiros devem aproveitar para aparar as arestas com os pares argentinos e discutir o "top off" - navios com destino à China que são provenientes da Argentina e atracam no Brasil para completar a carga. Essa prática torna mais difícil saber se as impurezas são da soja brasileira ou da argentina.

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