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Brasil lidera mercado de biopesticidas da América Latina

País registrou receita de US$ 103,5 milhões em 2017.


O Brasil é o maior detentor de participação de mercado de biopesticidas na América Latina, com receita de US$ 103,5 milhões em 2017, o País deverá registrar uma Taxa Composta Anual de Crescimento (CAGR) de 10,3% durante o período de previsão (2018 a 2023). Os dados foram coletados a partir do relatório intitulado “Principais desenvolvimentos do mercado de biopesticidas da América Latina”, que foi divulgado pelo portal marketreportsworld.com e contou com a participação de várias empresas da área. 

Além desses dados, o levantamento indicou que o mercado de biopesticida da América Latina foi avaliado em US$ 305,1 milhões em 2017 e deverá registrar um CAGR de 16,4% durante o mesmo período de referência. Nesse cenário, o mercado foi segmentado por produto, formulação, tipo de ingrediente, modo de aplicação, culturas de aplicação e geografia 

“Os consumidores se tornaram mais conscientes dos produtos que consomem e examinam a segurança e a qualidade dos produtos alimentícios. Sendo menos prejudiciais do que os pesticidas sintéticos, os biopesticidas afetam apenas a praga alvo e outros organismos intimamente relacionados a ela, ao contrário dos pesticidas convencionais de amplo espectro, que podem ser prejudiciais a outros organismos, como pássaros, insetos e mamíferos”, diz o texto. 

Segundo o que foi apurado pela pesquisa, mais de 6.000 espécies de plantas que possuem propriedades inseticidas foram identificadas.  No manejo de pragas de insetos, vários produtos vegetais derivados de nim, pinha, tabaco, piretro e outros, têm sido usados como inseticidas seguros. Bacillus thuringiensis (Bt) é o inseticida microbiano mais explorado e comercialmente bem-sucedido.  

“Assim, quando os agricultores usam biopesticida em terras agrícolas, diminui a chance de toxicidade que vem indiretamente dos usos de pesticidas sintéticos. Mudanças recentes nas legislações dos países da América Latina abriram caminho para o desenvolvimento e maior adoção de biopesticida sobre pesticidas sintéticos”, conclui o relatório.

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