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Brasil modifica controle sobre a batata-semente


O Brasil conseguiu engavetar a única queixa contra o País por barreira fitosanitária às importações, no Comitê de Medidas Sanitárias e Fitosanitárias da Organização Mundial de Comércio (OMC).

A queixa era da União Européia contra um regulamento que restringiu a entrada de batata-semente européia no Brasil. O volume de comércio é insignificante, de apenas US$ 1 milhão. Mas apareceram negociadores de sete países europeus pressionando pelo fim da medida.

Rudi Braatz, assessor do Ministério da Agricultura, informou então que o governo brasileiro vai modificar o regulamento, separando as questões de qualidade e de sanidade na produção e importação da batata-semente. Assim, vai concentrar o controle sobre a desidratação do produto.

Nos próximos dias Brasília enviará uma missão técnica à Grã-Bretanha para examinar as condições de produção da batata-semente que os europeus têm interesse de vender para o Brasil. Para o País, o interesse é por sua vez de ampliar o leque de origem de importação, para reduzir a vulnerabilidade a pragas.

A reunião do Comitê de Medidas Sanitárias e Fitosanitárias acabou ontem. É uma das raras ocasiões em que 145 países fazem queixas contra parceiros por imposição das novas barreiras no comércio internacional, cada vez mais sofisticadas. E não poupa nenhum produto.

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