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Brasil pode se tornar grande produtor de potássio, afirma senador

“Até 2019 nossa produção agrícola será ampliada em 40%"


O senador Lauro Antônio(PR-SE) afirmou em Plenário na segunda-feira, 19, que o país, e o estado de Sergipe em particular, poderá em breve tornar-se grande produtor de potássio,elemento fundamental para a produção de fertilizantes. O avanço no setor diminuiria a necessidade de importação do produto e tornaria o país mais competitivo no mercado externo.

“Até 2019 nossa produção agrícola será ampliada em 40%. Com isso, o consumo de fertilizantes também deve crescer. O Brasil só produz 10% dos insumos usados no agronegócio e na agricultura familiar”, disse Lauro.
“Importamos 90% das necessidades de potássio, 73% do nitrogênio e 50% do fosfato. Estes minerais são produzidos a partir do petróleo e são eles os componentes utilizados na formulação básica (NPK) dos fertilizantes”, completou Lauro dizendo ainda que opaís tem potencial para elevar consideravelmente sua produção. O parlamentar ressalta que diversos projetos em andamento no estado, para exploração de recursos ainda armazenados no subsolo.

Lauro Antônio destacou a potencialidade da empresa Vale Fertilizantes, que segundo ele, tem negóciosde fosfato e nitrogenados em São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Paraná. “Toda produção de potássio no Brasil, iniciada em 1985, está alocada no ComplexoMina/Usina Taquari-Vassouras, em Sergipe”, discursou Lauro Antônio.

O senador informou em Plenário que a Vale do Rio Doce/ Vale, tem uma capacidade de produção de 750mil toneladas/ano. “Atualmente a companhia desenvolve o projeto Carnalita,localizado no município de Maruim, que se encontra em fase avançada de estudode viabilidade e terá uma produção inicialmente de 1,2 mil toneladas anuais depotássio”, disse.

“Sergipe, além de ser o único produtor de potássio do País, guardaem seu subsolo a maior reserva desse mineral em todo o hemisfério sul.Acreditamos que, num futuro próximo, despontaremos como polo de produção defertilizantes capaz de atender a crescente demanda agrícola do país e reduziras importações do produto” disse Lauro, prevendo redução do preço dos alimentosno mercado interno e benefícios para a economia sergipana.

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