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Brasil quer ajudar países africanos a controlar lagarta-do-cartucho

12 representantes de países africanos vieram ao Brasil participar da Faw Study Tour


O Brasil pretende ajudar 35 países africanos a lidar com uma praga que atinge diversos tipos de lavoura, em especial as de algodão, milho e soja. Atualmente a lagarta-do-cartucho não representa uma grande ameaça à produção brasileira, graças às tecnologias desenvolvidas pelo país. Sete países africanos já estão desenvolvendo em suas plantações as técnicas brasileiras de manejo integrado de pragas: Togo, Mali, Benin, Chade, Burquina Faro, Malaui e Moçambique. Para também conhecer essas técnicas, de forma a combatê-las em suas plantações, 12 representantes de países africanos vieram ao Brasil participar da Faw Study Tour. 

O Brasil acabou desenvolvendo “um cardápio de soluções” que incluem técnicas e tecnologias que fazem uso de produtos transgênicos, inseticidas, inseticidas biológicos, inimigos naturais e manejos de cultura. 

Conforme o diretor da Embrapa, a lagarta encontrou no Brasil um ambiente bastante adequado, principalmente devido à rotação que se faz em algumas áreas produtivas, onde se planta soja no verão e milho no inverno. “Isso favoreceu por criar a chamada ponte-verde. O que sempre disponibilizou comida para essa praga nos campos brasileiros”.

Com o propósito de conhecer e adaptar esse conhecimento a suas realidades, representantes de 12 países africanos estão no Brasil, onde participam do seminário Fall Armyworm (FAW) Tour Study, promovido pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC).

*Com informações da Agência Brasil

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