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Brasil suspende exportações de carne para a China

Medida ocorre após caso de Mal da Vaca Louca em MT


A confirmação de um caso de atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina, conhecida como Mal da Vaca Louca, em Mato Grosso, leva o governo brasileiro a suspender os embarques de carne bovina para a China. 

Um comunicado orienta o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA) a dar ciência da situação aos frigoríficos com SIF habilitado a exportar para os chineses. O documento é assinado por Ana Lúcia de Paula Viana, diretora do DIPOA.
“Está suspensa temporariamente a produção e certificação sanitária para a República Popular da China, de Carne Bovina a partir de 31 de maio de 2019, data da ciência do resultado. Carregamentos expedidos até o dia 30 de maio de 2019 serão internalizados na China. Produtos produzidos e expedidos a partir do dia 31 de maio de 2019, deverão retornar à estabelecimentos sob SIF, ou ser redirecionado”.

Logo que foi confirmado o caso, autoridades e representantes do setor divulgaram notas dizendo que o caso é isolado e não representa risco para a saúde. 

Desde quando autorizou a entrada de carne bovina brasileira, há três anos, a China tem sido um dos principais clientes do país. De acordo com o Ministério da Agricultura, de janeiro a abril deste ano, os chineses compraram 95,724 mil toneladas do produto. Ao todo, o Brasil exportou 537,897 mil toneladas no primeiro quadrimestre.

A AbIEC havia divulgado uma nota a respeito do caso. Confira a íntegra.

"Em relação à identificação de um caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) no estado do Mato Grosso, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) esclarece que, está acompanhando e confia em todo processo conduzido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), por meio do Programa Nacional de Prevenção e Vigilância da Encefalopatia Espongiforme Bovina (PNEEB), cujo os resultados mostram tratar-se de um caso isolado de ocorrência atípica da doença em um bovino abatido em idade avançada, com cerca de 17 anos de idade.

A Abiec esclarece ainda que o caso não representa risco para a cadeia de alimentação humana ou animal, conforme descrito na nota oficial divulgada pelo MAPA.  

A Abiec reafirma que confia nos controles sanitários brasileiros e a identificação do caso demonstra a segurança e eficiência desses sistemas.   
 

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