CI

Brasil tem pior orçamento para sanidade entre exportadores

Em 2000, o governo investiu R$ 159 milhões, em 2007 foram R$ 107 milhões

Um problema antigo continuará a ser um desafio para o agronegócio brasileiro em 2007: o uso de recursos para defesa sanitária. Marcos Sawaya Jank, presidente do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone), observa que os recursos à defesa têm se reduzido nos últimos anos em um momento em que a preocupação com a segurança alimentar cresce no mercado internacional.

"O gasto com sanidade animal foi equivalente a 0,6% do que a cadeia faturou com exportações de carnes no período, que foi de US$ 7,7 bilhões. E são os problemas sanitários que reduzem nossa competitividade no mercado internacional". Em 2005, o governo investiu o equivalente a US$ 44 milhões em sanidade, ou R$ 107 milhões. Em 2000, por exemplo, o valor era de R$ 159 milhões. Jank observa que é o gasto mais baixo feito entre os principais países exportadores de carnes. Ele criticou a redução nos gastos de governo com sanidade. "É uma área que, se funciona bem, ninguém percebe, não é um investimento que traz visibilidade ao governo, por isso é deixado de lado".

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.