A mesma missão de autoridades brasileiras que visitará a Rússia para acertar os detalhes finais da liberação das importações de carne suína de Santa Catarina deve aproveitar a oportunidade para visitar a Arábia Saudita (ver ao lado). Lá, eles vão discutir a presença de nitrofurano no frango brasileiro.
O objetivo da visita é convencer os sauditas que no Brasil não há mais frango com resíduos de nitrofurano. O produto está proibido de ser comercializado no País.
O Brasil realiza exames de nitrofurano e, por isso, a Arábia Saudita não precisaria mais solicitar que o trabalho fosse feito pelos laboratórios da União Européia. O envio das amostras àquele bloco atrasa as exportações em até 45 dias. Por mês, o País comercializa 25 mil toneladas de frango com a Arábia Saudita.
A delegação é composta por Maçao Tadano, secretário de Defesa Agropecuária; João Cavalléro, diretor do Departamento de Defesa Animal; e Rui Vargas, titular do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal.