CI

Brasil vai ajudar Paraguai a investigar febre aftosa


Em 50 dias, o Brasil vai ajudar o Paraguai no trabalho de investigação epidemiológica sobre um foco de febre aftosa registrado no último sábado, no Departamento (Estado) de Boqueron, a 750 quilômetros de Assunção. O Brasil vai fornecer kits para diagnósticos de 5 mil amostras virais.

Além disso, técnicos brasileiros vão atuar na investigação da possibilidade de proliferação da doença naquele país. Para isso, é necessário que o Paraguai levante a atual situação de emergência a partir do abate, desinfecção e decretação do vazio sanitário na região.

O Brasil é o principal mercado das carnes paraguaias e importa entre 65 e 70% do produto que rendeu aos paraguaios US$ 10 milhões nos últimos dois meses com a compra brasileira entre 3,5 e 4 mil toneladas.

Ontem, o governo federal autorizou a entrada de carne bovina com osso em Santa Catarina, vinda de 14 estados brasileiros, considerados áreas livres de aftosa com vacinação. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União pelo Ministério da Agricultura, conforme informou o deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS).

Para o deputado, a autorização irá beneficiar também a cadeia produtiva da carne gaúcha. O Rio Grande do Sul tinha suas fronteiras fechadas para este tipo de tráfego desde 2000, quando enfrentou focos de aftosa. Amanhã, haverá uma reunião em Porto Alegre para discutir o controle no abate de gado no Estado. O encontro terá a participação dos secretários da Agricultura, Odacir Klein, da Fazenda, Paulo Michelucci, da Saúde, Osmar Terra e de representantes da Famurs, Farsul e Sicadergs. De acordo com Heinze, deve haver maior fiscalização, pois existem diversos abatedouros clandestinos que concorrem com estabelecimentos legais no Rio Grande do Sul.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.